Prólogo

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Hello yeoroboum! Se você reconheceu o estilo da capa de "Por que não olha pra mim?" e "Por que não fala pra mim?" e pensou que isso pode ser uma continuação, esteja avisado que sim, hihiii BUT essa não é lá tão fofinha e inocentinha igual as outras 


O mesmo que eu disse na última fic é válido aqui, essa história PODE SIM ser lida de forma independenteOu seja, se você não quiser ver/rever as outras fics antes, não precisa!

E galera, pelamor, tá escrito +18 e "conteúdo adulto" não é à toa, viu? Então se não é isso que você procura ou gosta de ler, por favor não continue! Masss se você secretamente (ou não tão secretamente assim hehe) estava querendo mesmo ler uns hot da vida, bem-vindx porque vai ter kkkkk

Aqui, mais uma vez, nossos meninos estão crescendo, então não é exaaaatamente a mesma vibe que as outras fics (eu acho né, sei lá)

Chega de papo! Let's geddit??

🜲



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Tão inocente.

A frase primeiramente ecoou no cérebro de Minhyung antes de ser dita por Jaemin, que apertou as bochechas de um Haechan confuso e, ineditamente, corado.

A insinuação de algo impuro teria sido apenas uma brincadeira boba a ser esquecida no meio da conversa, se o acastanhado não tivesse perguntado o que queria dizer de um jeito tão fofo.

"Nada, my love"

Mark fez questão de lhe acariciar as mãos enquanto o coreano percebia que tinha perdido a piada, logo associando uma coisa a outra para chegar à conclusão que os demais já tinham entendido desde antes.

Era estranho pensar que seus amigos já fizessem aquilo.

Inclusive, nem sabia como seria a logística de Jaemin, Jeno e Renjun nos momentos a sós. Nunca tinha nem sequer tido curiosidade de saber.

Mas, pelo visto, ele era a única criatura pura ali.

Sentiu-se bobo e, Deus, como odiava a sensação.

Foi com os pensamentos distantes e comportamento calado que se ajeitou para dormir nos edredons com Minhyung. Passaram a deixar o colchão fino escondido no armário de Jisung, depois que aceitaram a realidade de que estavam ficando no dormitório dos dreamies com uma frequência alta demais.

"Boa noite" - os colegas deram uma última vez antes de desligar a luz da sala, dirigindo-se aos respectivos quartos.

E ali, sob nada além da luz do luar misturada aos postes da rua, a mente de Donghyuck passou a pipocar. Por que Mark entendera a piadinha sobre sexo e ele não? Seria o canadense mais pervertido do que aparenta? Ou apenas resultado de seu um ano a mais de vida, que lhe fez conviver com pessoas menos sensatas?

De qualquer forma, significava que Mark pensava mais do que ele... naquilo.

E, talvez, que Mark quisesse.

Seu rosto aqueceu lembrando-se de todas as vezes que o toque do maior havia lhe deixado quente. Quando apalpava sua coxa, marcando-o como seu, apertando forte sua cintura, reivindicando-lhe os lábios, ou até a forma como os dedos lhe exploravam a pele do quadril por baixo da blusa quase sempre que dormiam juntos.

Como naquele momento.

Como se lesse seus pensamentos, rapidamente o farfalhar dos lençóis denunciou à Haechan que Mark ainda estava acordado.

Mordendo o lábio primeiro, refletindo se devia ou não fazê-lo, o menor acabou por decidir que sim.

Nunca teve vergonha de Minhyung mesmo.

"Markie?" - sussurrou baixinho, logo sentindo o mais velho usar o braço que estava sobre sua cintura para deixar o abraço ainda mais gostoso.

"Hm?" - o som curto e rouco rente à sua orelha fez um arrepio bom subir pela espinha de Haechan.

E só então ele notou conscientemente algo que vivia falando, mas que agora tornava-se uma verdade palpável demais, como se tivesse ganhado um novo sentido: Mark Lee era sexy.

E era seu.

"Que foi, baby?" - perguntou de forma carinhosa, inalando o cheirinho do shampoo do mais novo nos fios fofinhos.

"Você... você acha que eu sou inocente demais?"

O canadense deu um pequeno sorriso que, pela posição, Hyuck perdeu.

"Não. Você é perfeito."

Ponderando sobre a resposta, Haechan decidiu que não lhe convenceu. Então voltou a questionar:

"Mas se os meninos já fazem, talvez seja hora de eu e você passarmos dos beijinhos"

Sentiu a risada nasal de Mark lhe atingir o pescoço, se controlando para não tremer no ato.

O mais velho não podia evitar. Seu garoto era a coisinha mais linda do mundo. Parecia tão frágil ali, falando sobre algo que nem sequer tinha pensado até então.

Haechan podia enganar o resto, mas Minhyung sabia o quanto ele era soft. O menor gostava de beijos demorados e carinhos gentis, e aos olhos do canadense não havia nada de errado em irem devagar assim.

"Não vamos nos comparar com ninguém, Hyuckie" - lhe deu um beijinho nos cabelos - "Eu amo você." - sussurrou e o abraçou mais apertado - "Só você."

"Mas então..." - o coreano parecia determinado a realizar um interrogatório, e o outro sabia que a única saída era deixá-lo terminar - "Você não quer fazer essas coisas? Dar o próximo passo?"

Minhyung deu uma risada sarcástica.

"Você não está mesmo me fazendo pensar nisso aqui, né? Não agora que eu literalmente tô atrás de você assim"

O mais novo engoliu em seco, entendendo a mensagem: estavam de conchinha, e pensamentos safados levariam à uma situação constrangedora. 

A menos que...




















"E se eu quiser?"



Por que não, hyung?Onde histórias criam vida. Descubra agora