Capítulo 28 - "My First and Last"

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🜲

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🜲

Mark sabia que já escrevia músicas demais sobre o lindo garoto de pele dourada que agora tinha em seus braços. Mas parecia impossível não o fazer, quando tudo em Haechan lhe inspirava beleza, poesia e amor.

Já Donghyuck, tinha plena noção de que aquele calor no peito tinha se tornado uma sensação familiar demais. E, por isso, qualquer medo de um dia perdê-lo acabava por ser dissolvido em mil imagens boas que o lembravam o quanto era sortudo por simplesmente poder viver aquilo.

Por poder amar tão profundamente.

Percebeu que o sorriso que dava tinha passado de travesso para um bobo e então tomado contornos ternos quando virou um sentimental.

Mas não podia evitar.

Amava tanto Mark.

Amava demais.

Tinham ido até o dormitório entre conversas animadas e, quando Minhyung começou a lhe beijar antes mesmo de terminar de trancar a porta, Donghyuck se divertiu, riu e beijou-o de volta. Fingiu espernear quando o namorado o pegou no colo e o carregou até o quarto. Provocou-o esfregando-se nele enquanto andavam no meio daquele amasso gostoso pelo apartamento.

O canadense ameaçou jogá-lo na cama e, obviamente, o Fullsun lhe deu vários tapas, ameaçando-o caso tivesse a ousadia de fazer aquilo com ambos suados do treino. O tom rouco e lascivo do maior teria funcionado para lhe convencer, se Haechan não tivesse se desvencilhado e descido do abraço.

"Vamos tomar um banho, Markie" - disse, ainda achando que tinham pouco tempo antes dos demais retornarem.

E, na pressa, não achou que o namorado estivesse falando sério quando perguntou:

"Isso é um convite?"

Um sorriso sapeca foi tudo que o coreano lhe ofereceu em resposta antes de ir para o banheiro e começar a se despir.

Totalmente inconsciente de seus atos. De como eles afetavam o namorado.

Já tinha entrado no box e ligado a ducha morna quando ouviu o som da porta de vidro se abrindo.

"Mark" - o nome ecoou pelas paredes brancas do cômodo pequeno. Não era uma pergunta, por mais que o mais novo se questionasse do porquê Minhyung estaria fazendo aquilo. Também não era bem uma afirmação, apesar de que tinha certeza que estava gostando de vê-lo ali, nu consigo. Poderia então ser uma súplica, pois tudo em Donghyuck clamava por Mark.

Como sempre.

O rostinho confuso e ao mesmo tempo feliz do menor era tão fofo, tão inocente, que o canadense deixou escapar um sorriso terno.

Com o polegar e o indicador, silenciou o garoto ao lhe segurar o queixo com cuidado, como se tivesse medo de a imagem etérea à sua frente não ser real.

Por que não, hyung?Onde histórias criam vida. Descubra agora