IV. O Banquete, o Barão e os Banheiros

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3776 palavras

Nesse capítulo vou escrever como se fosse o ponto de vista da Luiza para saber o jeito que vocês preferem. E também para treinar minha escrita 😁

Espero que gostem!

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     Aplausos ecoavam no salão. Professora McGonagall tirou o chapéu da minha cabeça e eu me levantei, indo para a mesa da Sonserina sentindo minhas mãos trêmulas. Tinha quase certeza de que meu coração ia sair pela boca; estava morrendo de vergonha após ficar na frente de todas aquelas pessoas.

   Não havia entendido o porquê de eu ter ido para a Sonserina. O Chapéu falava como se fosse algum tipo de destino meu, o que me parecia um exagero. Bom, eu não podia mudar a decisão do chapéu, então tudo que podia fazer era aceitar, de novo.

   — Rowan Khanna — A professora chamou.

   Olhei para minha amiga antes de sentar, sorri e coloquei os polegares para cima como se dissesse que tudo estava bem. Rowan sorriu e se sentou, o Chapéu Seletor descansou em sua cabeça.

   Achei lugar ao lado de Mérula e Barnaby, apenas precisava escolher ao lado de quem sentar. Eu tinha de admitir que queria fazer as pazes com Mérula, eu sabia que uma hora ela se tornaria importante, além de estar arrependida por ter roubado a varinha dela, não é uma coisa muito legal de se fazer. Então arrisquei em me sentar ao seu lado vendo ela olhar para mim com desgosto.

   — Urgh, por Merlin, não pode me deixar em paz por cinco minutos? — Me sentei ao lado dela, que tentou se afastar de mim, mas já tinha outro aluno ao seu lado.

   — Queria te pedir desculpas pelo desintendimento no trem e... o que aconteceu depois.

   — Vai sonhando se acha que vou aceitar as desculpas de uma perdedora, e ainda por cima, uma ladra.

   — Uia! — Barnaby sorriu junto a Mérula.

   Ele parecia ser engraçado. Rostinho bonito.

   — Eu me arrependo do que fiz, foi um ato infantil. E sobre a sua amiga, eu nem sei como fiz aquilo.

   — Você é infantil, Magnnocle.

   Barnaby riu de forma um tanto debochada. Eu reconhecia que tinha cometido um grande erro ao tirar a varinha dela, mas Mérula precisava falar assim? Bom, eu pensava assim pois não me lembrava do temperamento idiota que minha colega tinha. E eu ainda me irritaria muito com ela durante a minha estadia em Hogwarts.

   — Quanto tempo você ficou com o Chapéu na cabeça, Mérula? — perguntei de súbito, a primeira coisa que me veio a cabeça.

   — O Chápeu Seletor? Ele devia ser queimado só por ter te mandado para a Sonserina, Magnnocle — ela contornou.

   — Coitado do Chapéu — disse em um tom inocente, minha voz estava mais fina e eu mal tinha percebido.

   — Pelo menos eu não demorei tanto quanto você para ser selecionada, até mesmo aquele chapéu imundo tem mais certeza do meu lugar do que o seu.

   — Não — eu já estava cansada daquela garota metida a besta. — Se fosse pelo Chapéu, eu estaria em todas as casas agora, pois tenho tanta integridade, poder, coragem e inteligência quanto você.

   — Ho, ho! — Barnaby parecia ter imitado um Papai Noel.

   "Sonserina!" O Chapéu Seletor anunciou e palmas foram ouvidas por todo salão.

Perdida: Hogwarts MysteryOnde histórias criam vida. Descubra agora