Os corredores ainda eram da mesma forma de antes de eu embarcar numa viagem à mando do meu pai, investigar os lobisomens ele disse...
Ele só havia se esquecido de dizer que as ilhas as quais me mandou estavam a um vampiro visitando para entrar em uma rebelião violenta que me custou dois homens muito bons. Merda, eu disputava tiro ao alvo com eles, nem em 50 anos eu o perdoaria por isso.
Ainda eram aquela mesma mistura estranha de madeira escura e um papel de parede vermelho e dourado. Vermelho, um grande mar de vermelho.
Ele não se cansava não? Casou-se com uma vampira de cabelos vermelhos e a genética fez questão de fazer três cópias masculinas dela, e logo quando eu achei que teríamos uma pausa do vermelho quando minha jovem irmã nasceu com os cabelos pretos dele, o desgraçado pinta seu castelo de vermelho e o preenche de rubi e safiras por todo lugar.
Porque se dar ao trabalho? Céus, a ligação de almas é tão forte assim? Como uma coleira dourada, ou melhor, vermelha.
Penso com escárnio e desço as escadas do hall, virando o corredor para encontrar a grande família feliz sentada na mesa de jantar. Sorrio de verdade pela primeira vez desde que entrei nesse castelo ao ver a pequena, mesmo que já tenha a aparência de uma mulher adulta, Íris correr em minha direção com sua velocidade de vampira.
– Irmão William! Ah eu estava com tanta saudade! Não vai acreditar nas coisas que aprendi enquanto você esteve fora!
E lá vai a grande lista. Como se tivéssemos ficado a vida inteira sem nos ver, 50 anos não era nada para um vampiro. Mas, conforme ela falava, droga eu sentia tantas saudades.
– Eu aprendi a me transformar em morcego, e também a jogar todos os seus jogos de tabuleiro antigos, também aprendi a comandar uma carruagem e a montar num cavalo de batalha!
Ela pulava alegre enquanto me apertava num abraço caloroso, e agora estou me sentindo emocionado. Eu amava minha irmã e seus falatórios sem fim, às vezes era mais fácil passar por tantas batalhas e lembrar que ela estava segura em casa, não tendo que lidar com a moral baixa de guerreiros humanos, e seus próprios tripulantes brigando pra matar qualquer um que errasse.
Pisco quando a Rainha se levanta, os cabelos vermelhos cacheados esvoaçando atrás dela.
– Íris, por favor, não perturbe seu irmão, eu lembro que você me prometeu que dormiria quando o visse de novo, pois bem minha filha você o viu.
– Agora já para cama, pois temos assuntos sérios a tratar.
Íris murchou imediatamente nos meus braços, apertei seus ombros.
– Eu prometo cavalgar com você amanhã.
– Essa é uma promessa hein? Irei atrás de você até o fim do mundo se a descumprir.
Ela falava tão sério que senti meus pelos do braço se arrepiarem, perplexo a observei subir as escadas correndo. Me virei para os meus irmãos, que apenas balançaram a cabeça. Como se já estivessem acostumados a serem ameaçados de morte por uma garotinha de 112 anos.
– Salve nossas majestades vampiras.
Falei, em respeito ao Rei e a Rainha – meus pais – presentes antes de andar até a mesa.
Me sentei na ponta, ao lado do meu irmão do meio Peter, o desgraçado mais rico desse lugar e a minha cópia civilizada com seu cabelo vermelho amarrado para trás e os olhos azuis escondido atrás de um óculos enorme e esperei que o velho deixasse de formalidades e começasse a falar, eu não esperava que suas palavras de "orgulho por eu ter conseguido conquistar as ilhas nortenhas" tenham sido verdadeiras, pois ele sempre voltava a me comparar a Tristan, o incrível príncipe herdeiro inventor que havia dizimado um exército inteiro de lobisomens algumas eras atrás.
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Sieben Jahre
FantasyVampiros e lobisomens estão em guerra por séculos, tempo o bastante para nem sequer se lembrarem de como a guerra começou. Mesmo separados por um oceano, ambas as espécies são criadas para matar e odiar uns aos outros à primeira vista. Até que no...