A tal da vida

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Dica do dia: Quando a vida lhe fizer de trouxa, sente-se e ria com ela.

Mebuki entrou no apartamento avaliando tudo com seus olhos de general do exército, farejando cada canto procurando alguma coisa errada para jogar na minha cara depois. Chutei o rato morto pra debaixo do sofá tentando melhorar um pouco minha situação, apesar de que não tem como melhorar nada nessa merda que é minha vida.

— Mãe que surpresa a Senhora por aqui. — abri um sorriso tentando parecer feliz.

Sabe aqueles momentos que você aceita comer uma comida ruim pra caramba só pra não fazer desfeita? Eu me encontrava exatamente assim.

— Lamentável minha vinda aqui, mas tive que ver com meus próprios olhos a idólatra que minha filha se tornou.

Nossa ofendeu legal.

— Vista-se seu prostituto de Asera. — minha mãe olhou com nojo para Sasuke, demorando o olhar no Sasuke júnior parecendo bem interessada.

Aprovou que eu sei. O Sasuke júnior arrazava muitos corações por aí.

— Então é essa a liberdade que você queria menina libertinosa? Fazer fornicações  em público? se prostituir com um homem rabiscado e satanista? E que moquifo é esse? Se me disser que é a sua casa esse prego vai descer rasgando na sua garganta até sair pela bunda. — Mebuki berrou levantou a sandália em minha direção.

Eu queria ter o poder de me teletransportar e desaparecer dessa casa o mais rápido possível.

— Senhora Haruno há um mal entendido aqui. — Sasuke disse com calma se cobrindo com a toalha.

Esse cara não tem medo da morte? E por que ele estava tão tranquilo?

— Mebuki Haruno Rainha do Cangaço pra você seu prostituto do pênis grande.

Concordo com ela que o Sasuke júnior era bem grande.

— Eu não sou prostituto Senhora. — Sasuke franziu o cenho tentando manter a calma. — Mas meu pênis realmente é grande. — ele olhou com orgulho pra toalha.

— Mãe por favor ele é meu chefe. — disse amigavelmente tentando acabar com aquele clima desagradável.

Minha casa estava um calor infernal, escura e com fedor de carniça. Eu só queria invadir o apartamento de Sasuke, tomar banho no seu chuveiro e dormir na sua cama fofinha e quem sabe brincar com o júnior mais tarde.

— Senhor perdoa essa menina que só me trás desgosto. Que o corpo dela queime devagarinho no inferno começando pela vagina pecadora. — Mebuki berrou levantando as mãos para cima.

Fiz um sinal de cruz no peito pedindo pra Deus não ouvir as orações dela.

— Onde foi que eu errei com você Sakura? Será que foi a queda do jumento quando era bebê ou foi o leite de cabra? Como você me torna essa mulher fornicadora? Com o próprio chefe que decepção, acho que vou morrer de desgosto. — Mebuki caiu dura no meu sofá, fazendo drama.

Quis dizer a ela que eu não queria, que eu apenas tropecei e cai em um pênis, mas acho que ela não acreditaria.

Era por isso que eu havia saído cedo de casa a procura da minha liberdade. Minha mãe era uma muito religiosa e da roça, acabou se tronando uma mulher rígida e preconceituosa. Nem mesmo meu pai suportava ela, a mulher dormia e acordava invocando Deuses.

— Mãe a Senhora entendeu tudo errado, Sasuke é meu noivo. — tentei concertar toda aquela bagunça com outra mentira.

Quando você começa a mentir sua vida só entra em decadência e quando você percebe até mesmo você é uma mentira. Por isso que eu me chamo Paola Bracho.

A culpa é da cuecaOnde histórias criam vida. Descubra agora