Contos Eróticos

conto 15

 

            Olá sou o Ricardo, tenho trinta e dois anos, sou juiz. Bom eu já havia estado aqui com vocês, um tempo atrás.

        Hoje estou trabalhando no mesmo caso que a Amanda. Descobri de última hora também que ela seria a advogada de uma das partes envolvidas. Já tivemos a primeira audiência onde mandei eles trazerem argumentos, provas e etc. Sei que a Amanda, quando pega um caso sobre divórcio, ela só defende quem ela acha que é o melhor para a criança.

           Sei que ela e o cliente, são bem próximos, só por isso, eu faria ele perder. Porém, se quero uma chance com ela, eu não posso levar tanto pro lado pessoal assim, mesmo sabendo que ela já dormiu com ele.

        Não me levem a mal, eu sou ciumento ué. E além disso ela ainda vai ser minha, ontem não foi o bastante, quero ela na minha cama, não na cama de um hotel, igual a semana passada. Tenho meus princípios...

- Senhores advogados. Bom dia para todos... Quero ser breve, falarei com o advogado da esposa primeiro, depois falo com a senhora. E depois vocês se apresentaram juntos.

        Acabei de falar, então a Amanda, saiu da sala e ficou o advogado da esposa. Particularmente, não pego assuntos sobre divórcios, prefiro áreas criminais. Mas minha futura mulher está nesse caso, então fazer o que né.

         O advogado, da Elisa, abriu a boca e eu percebi que esse será o caso mais rápido, nas mãos da Amanda. Eu sei o quanto ela é competente, não precisa da minha ajuda para ganhar, mas, mesmo ele sendo um zero a esquerda, eu é que não vou facilitar para ela.

- É isso senhor juiz...

- Saia, mande a  senhora Amanda, entrar daqui a meia hora.

          Duas coisas que ela odeia mais do que homens do meu tipo, é ser chamada de senhora e ter que esperar. Já sinto a raiva dela, sobre mim. Mas, é bom que ela vai esquecer o que aconteceu ontem e vai tentar me convencer de que o marido não vai dar nenhum centavo para a mulher e vai ficar com a guarda da criança.

         Bom, só falta cinco minutos para ela entrar aqui na minha sala. Então arrumei os papéis na minha mesa, os guardei nas gavetas para que aqueles olhos de águia não veja os argumentos da mulher antes da hora, ainda quero me divertir um pouco.

- Com licença! Esses aqui são os argumentos do meu cliente, tem provas de que sua mulher o traiu e maltrata a criança.          – eu disse que ela era fenomenal. Mas, não quando tem sentimentos.

- Deixe em cima da mesa e saia da minha sala, aguarde lá fora o veredito final ou mais uma audiência, tudo vai depender dos argumentos. 

         Ela saiu da sala, meio confusa, talvez porque eu fui o mais profissional possível. Eu não ia deixar ela saber que eu lembro. Apesar de saber que ela é muito boa quando quer saber as coisas.

- Mande entrar os advogados.

- Chamou?   

- Não. Meu secretário mandou vocês entrarem só porque ele quer ser demitido.        – só podia ser aquele advogado besta, é por isso que eu prefiro a Amanda, pelo menos ela fica quieta.

- Então, senhor juiz, qual é o veredito?           – a minha futura mulher perguntou.

- Eu vou precisar ter uma audiência com as partes envolvidas. Então na próxima segunda, as nove da manhã, será a próxima audiência. Estão dispensados.

         Eles saíram da sala. Então liguei para a minha assistente, mandei ela mandar a Amanda ir na minha casa, só que sem saber que era minha casa e como as duas são amigas, não será difícil dela convencer ela. Estou saindo pra lá agora, para chegar primeiro que ela...