conto 16

18.4K 71 4
                                    


   

       Olá me chamo Joyce, tenho quinze anos, estou no primeiro ano do ensino médio. Conheci não o meu primeiro amor, mas, conheci um amor a primeira vista, onde não olhei defeitos, não vi as qualidades e muito menos quis vê a realidade. Sempre me imaginei casando com ele, tendo filhos e odiando a mãe dele (bom, isso era hereditário, pois eu odeio a mãe dele realmente). Então, já sonhei várias vezes com ele, mas não sei se é recíproco ou coisa da minha cabeça, não sei o que ele sente ou se ele sente algo.

   Iae rapaziada... Willyan na voz:

     Oiê, sou o Willyan, tenho vinte e três anos, sou sagitariano, tô no terceiro ano do ensino médio. Sou pai já ( agradeço a Deus pelo meu filho, mas, agora eu realmente não queria ter tido ele...) Eu meio que namoro ainda a mãe do meu filho, mas traio ela, pois me obrigaram a ficar com ela, depois do nascimento do meu filho e então eu assumi mulher e filho, mas avisei que não ia deixar de ter minha vida de solteiro... A pouco tempo soube que na turma da minha prima, tem uma garota, diferente. Ela é diferente, pois, todos falam muito bem dela, eu já vi ela ajudando os professores e os colegas, dizem que ela tem um bom coração, apesar da cara fechada. Eu pude comprovar isso...

      Começo do conto:

    Bom, hoje é a festa junina do colégio, particularmente não queria dançar, mas, como os professores disseram que valia nota, então, fui obrigada a dançar. Estou com minha amiga aqui, conversando até que escuto alguém me chamando...

- Joyce, vem cá!         – olhei pra ver quem me chamava e vi meu professor de português...

- Oih professor... No que posso ajudar?

       O professor disse o que queria, lá ele estava perto de um garoto do terceiro ano...

         Eu saí de perto deles, porque já ia começar a minha apresentação, fui salva pelo gongo.  Dancei e então, curtimos a festa até acabar. A festa acabou umas nove horas da noite, então eu fiquei pra limpar a escola, ficou mais algumas pessoas do Grêmio também. Acabamos de limpar e eu fui embora.

       Sai do colégio e comecei a subir a rua do colégio até achar o ponto de ônibus mais próximo. No meio do caminho, para uma moto do meu lado, com um cara de capacete o que impedia de ver quem era. Fiquei com medo e continuei andando, até que ele avançou e fechou meu caminho.

- Sobe aí...      – Cadê minha amiga quando eu preciso dela. Se bem que ela só me atrasa, até mesmo quando tenta me ajudar... Recusei com a cabeça, até que ele tirou o capacete, então eu consegui ver que era o Willyan.

- Eu não mordo não, a não ser, que você peça. Sobe logo, eu te dou carona.

       Eu aceitei só porque estou cansada de mais pra ir andando e sem contar que economizo dinheiro...

       Ele entrou numa rua, que eu não reconhecia, ela estava bem escura, não dava pra ver um palmo a frente, de tão escura que tava.

- Relaxa, estamos na rua da minha casa, só vou trocar essa roupa de quadrilha e te levo.

- Ah bom! Por um momento eu achei que você iria me sequestrar, me abusar e me matar.

- Eu prefiro mais o consensual, mas, se você quiser, eu posso realizar seu desejo.

         Neguei com a cabeça, então ele parou a moto e eu desci, ele me pediu pra abrir a garagem pra ele. Ele disse que como a rua tá escura e do quarto dele não dá pra ver a rua, ele prefere guarda a moto e depois tirar ela de novo. Concordo com isso, até porque nunca se sabe né. Ele guardou a moto e eu encostei na parede, eu ia ficar do lado de fora mesmo.

Contos Eróticos Onde histórias criam vida. Descubra agora