Capítulo 3

25 9 3
                                    

A cabeça de Deméter doía, e um bip irritante a fazia latejar por dentro. Deméter abriu os olhos se deparando com um teto branco com uma luz forte no centro que deixou sua visão meio embaçada, ela fechou e abriu os olhos novamente. Tentou mexer os braços mas algo a impedia, ela olhou atentamente para seu corpo e percebeu que não só seu braços, mas também suas pernas estavam presas em um tipo de maca. Ela observou em volta e deduziu que estava em um tipo de sala médica.

A porta a sua frente se abriu e o Dr Calton entrou, acompanhado de dois homens com roupas brancas, os dois eram altos e repletos de músculos. Um arrepio percorreu por todo o seu corpo. ao observar o sorriso frio que o médico tinha exposto no rosto.

— O que você pensa que vai fazer comigo heim? me matar? poderia ter enfiado uma bala na minha testa e sera mais fácil. Ele estreitou os olhos e se dirigiu a uma mesa, a agulha da seringa em suas mãos brilhou com o reflexo da luz, uma gota de um tipo de liquido verde pingou no chão extremamente branco.

— Eu não penso, eu vou, irei transformar você em uma obra magnifica. Ele sorriu de novo e dessa vez foi quase doentio. Deméter com começou a se debater ao vê-lo se aproximar. — Shiiii... Ele fez o som colocando um dedo a frete dos lábios. — Vai ficar tudo bem, só espero que você não morra. Uma picada forte acima do quadril a fez ofegar e arregalar os olhos, uma dor dilacerante começou a tomar conta de todo seu corpo. Deméter gritou com todas as suas forças.

Seus ossos pareciam estar se quebrando um por um, sua cabeça doía como se fosse explodir, tudo doía, até os dentes, a dor era tão forte que ela começou a perder a consciência, é acho que tô morrendo.

******

— Sinais vitais estão bons doutor.

— Ótimo. Calton estava satisfeito da cobaia não ter morrido, ela era forte, a antiga morreu nos primeiros segundos, uma pena, mais uma dose perdida. Alguns poderiam ver isso como uma atrocidade, mas para ele ele, sacrifícios tem que serem feitos para o avanço, a cobaia dessa vez tinha dado certo, um secesso a mais de sua criação, mais uma de suas Quimeras.

******

O corpo de Deméter ainda latejava levemente, ela encontrou força para abrir os olhos, dessa vez a luminosidades não embaçou sua visão, ela podia ouvir o som de passos, conversas, muitas conversas, um bip soando alto, o som de um suspiro, alguém espirrando, Oh deus não lembrava de ouvir tanto. Ela olhou a sua volta, e vários cheiros diferentes pareciam penetra no seu nariz, mas o forte cheiro de remédios a fazia quase doer a cabeça. Observou que alguns médico ocupados com seus afazeres, como se estivessem aleios a ela.

O cheiro doce e enjoativo de uma colônia despertou seus sentidos, o Dr Calton se aproximou dela, o cheiro ficou mais forte. O som alto do que parecia ser um rosnar soou alto, e ela percebeu que veio dela ao sentir a garganta vibrar e o som sair de novo. Céus eu rosno?

Série Quimeras: DeméterOnde histórias criam vida. Descubra agora