A Dream Come True - BinWoo

Preciso de você

Faziam alguns dias desde que DongMin e eu discutimos. Eu estava ficando preocupado, ele não me procurou mais, não ligou e muito menos atendia as minhas ligações. Havia ficado tão bravo a ponto de não ter nem curiosidade em saber a minha resposta?

Eu pelo visto estava perdendo meu amante, e me resolvendo com a noiva, já que HyuRin tinha aparecido e me pedido desculpas pela forma como me tratou.

Ela disse que havia apenas brigado com o pai, por isso estava tão nervosa, mas que um colega de trabalho tinha a ajudado. Isso era bom, ela não tinha descoberto nada, entretanto ruim, já que nos resolvemos, mas a situação era a mesma. Não conseguimos passar de beijos.

Sentia como se tudo isso fosse culpa de EunWoo, confesso que passei um bom tempo sentindo raiva do moreno lindo, porém filho de uma boa mãe. Ele me encantou, me seduziu, dizia que me amava, para abandonar no final? Me sentia um adolescente iludido.

Mas depois de alguns dias o drama passou e as saudades vieram, mesmo me sentindo culpado por fazer o que faço com a Kim eu ainda o queria de volta e não mediria esforços para tê-lo. Se Maomé não vai à montanha, a montanha tinha de ir até Maomé.

Eu me representando em mais um dito popular, já que foi o que fiz. Engoli o orgulho, comprei um buquê de flores e dirigi até a loja dos Lee's. Simplesmente não tinha mais nada para fazer ali, mas eu queria falar com o Chefe do meu coração, e daí?

EunWoo havia me dito os dias em que seu pai não estava lá, geralmente era quando ele mais tinha trabalho. Estava em horário de almoço então ele não estava ocupado, não tinha pretexto para não me atender.

— Oi. — dizia para a mocinha da recepção. — Eu gostaria de falar com o senhor DongMin.

— Ele está em horário de almoço no momento.

— Eu sei disso, foi justamente a hora que ele me pediu para vir.

— Ah sim, entendi. — ela pegou o interfone começando a falar com alguém do outro lado da linha. — Seu nome?

— Moon Bin.

Ela estava achando que eu estava mentindo? Realmente era mentira, mas o Lee não iria desmentir, pelo menos era o que eu esperava.

— Pode entrar, ele está o esperando, última porta ao fim do corredor. — disse por último e sorriu, retribui agradecendo e fui andando rumo ao escritório.

Meu coração não se acalmava, foram apenas alguns dias sem ele, mas para mim parecia uma eternidade. Por que tinha que fazer tanta falta?

Bati na porta e me arrepiei ao ouvir um simples "entre". Era sua voz, eu poderia a reconhecer em qualquer canto. Não perdi tempo ao entrar e trancar a porta, olhei DongMin e ele me encarava com os braços cruzados recostado na cadeira.

— O que você quer, MoonBin?

Meus olhos percorreram por toda a sala procurando alguma desculpa, mas não consegui nada, apenas me aproximei da mesa em sua frente, olhei o buquê em minha mão e o estendi para o maior.

– São para você...

— Um buquê de flores? — ele as pegou olhando com certo desdém.

— Com a HyuRin daria certo.

Ouvi DongMin suspirar frustrado colocando as minhas lindas tulipas de qualquer jeito na mesa. — Fale logo o que quer. E se era só isso, então já pode ir embora! — apontou para a porta e me encolhi fazendo um biquinho involuntário.

— Não fale assim comigo, Nunu...

— Não faz essa cara... E não me chama assim. — passou a mão pelos fios pretos.