minha cabeça dói

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um

any gabrielly

Nunca soube muito o porque da separação dos meus pais e nunca soube a razão para minha pequena cidade ter um espaço tão grande em meu coração.

Que saudade, Forks.

Finalmente voltando para minha tão querida cidade e indo morar com minha tia e irmão.

Não sou uma menina que é "padrão" prefiro muito mais os meus livros a pessoas sem escrúpulos e sentimentos.

-Mana? -Bailey bateu na porta. -A tia está de plantão e eu vou sair. -assenti. -Por favor, se for sair, tome cuidado.

Minha tia é médica e passa maior parte do tempo no hospital.

-Fica tranquilo. -sorri. -Tenho que organizar algumas coisas.

-Só cuidado, sim? -assenti.

Meu antigo quarto ainda tinha paredes lilás, minha escrivaninha, uma cama e um pequeno sofá perto da janela.

Decidi ir até um antigo lago que era meu lugar de paz, caminhei até ele com meus fones e relaxei enquanto observava a paisagem.

-Que saudade. -sorri e estendi meu casaco para sentar na grama.

Sorri lembrando das vezes que vim aqui com Pedro ou Matheus, eles eram meus melhores amigos.

-Oh.. -ouvi uma voz atrás e me virei vendo uma menina loira atrás de mim. Acabei me assustando e cortei minha perna com um espinho. -Me desculpe eu..

-Tá tudo bem. -ela se agachou perto de mim. - Me deixa te ajudar? -assenti.

Ela pegou um pouco de água e jogou na minha perna.

-Bom, não foi um corte muito fundo, não vai precisar de ponto. -ri fraco. -O que foi? Eu já fui enfermeira

-Você não é meio nova pra isso? Aliás, sou Any.

-É.. -limpou a garganta. -Anh, fui estagiária.. -se explicou. -Sou a..

-Você está aqui -um loiro apareceu. -Eu já falei pra você não.. quem é ela?

-Ela é a Any. Aliás, qual seu sobrenome? -perguntou enquanto se levantava

-Soares May. -seus olhos se arregalaram.

-Você é irmã do Bailey May? -o loiro perguntou e eu assenti. -Parabéns, Deinert. -se virou e foi embora. -VAMOS LOGO.

-Mas ela..

-AGORA! -ela se despediu com um aceno e saiu andando.

Que gente estranha, como o sol já estava se pondo decidi voltar pra casa.

Assim que entrei, tinham quatro pessoas no sofá e nenhum sinal do meu irmão.

-Bailey, porque tem uma estranha no meio da sua sala? -um garoto com traços asiáticos perguntou e todos olharam pra mim

-Não precisa ficar envergonhada, lindinha. -uma menina morena falou.

-Eu não estou envergonhada. -agradeci por minha voz não falhar

-Sabe, não adianta forçar a voz se a suas boch..

-Cala boca, Noah! -meu irmão falou e quando me viu seu rosto tomou uma expressão de medo. -O que fizeram com você?

-Como assim o que fizeram comigo? -perguntei impaciente. -Não fizeram nada comigo, e por favor, parem de me olhar como se eu tivesse com uma lâmpada da cabeça. -o asiático riu. -Eu só fui ao lago e me cortei com um espinho e uma garota me ajudou.

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