Dia 7

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Quando despertei, eu estava em uma sala estranha, cheias de máquinas, e um cheiro desagradável, eu estava preso em uma cadeira de metal, tenta me mover mais não conseguia. Até que começei a chamar por ajuda.
Marcos - Socorro, alguém me tira daqui
Elizabeth - Não adianta gritar, ninguém vai ouvir
Marcos - Elizabeth? O...quê...hove?
Elizabeth - Nada demais, você foi apenas dopado e colocado aqui
Marcos - Dopado...
Então, naquele momento, começei a lembrar de algumas coisas que ocorreram: eu provando o caldo, eu caindo, eu sendo carregado, eu sendo amarrado.
Marcos - Mas, como você conseguiu chegar até aqui?
Elizabeth - Meu pai permitiu a minha entrada
Marcos - Seu pai?
No exato momento em que Elizabeth citou essa "pai" o padre saiu das sombras, com um olha penetrante.
Padre - Olá Marcos, pelo visto já conhece minha filha
Marcos - Fi...fi...filha?
Elizabeth - Exatamente!
Aquilo foi um choque pra mim, era tudo armação, Elizabeth trabalva pra ele, enquanto eu passava confiança, ela passava informações minhas pra ele. Foi um choque pra mim, eu fui apunhalado nas costas.
Marcos - Você me traiu Elizabeth!
Elizabeth - Sinto muito Marcos, mas, esse lugar é muito importante pro meu pai, tive que ajudá-lo. Até fui chicotiada pra ajudar
Eu não sabia se ela estava sendo manipulada ou se ela era tão louca, quanto o próprio pai, depois da revelação, os dois saíram da sala, com os narizes inpinados, comemorado sua vitória. Por um instante achei que tinha perdido, mas, eu tinha uma carta na manga.

7 dias no Hospício Onde histórias criam vida. Descubra agora