𝙲𝟺. 𝐦𝐨𝐫𝐞⌝

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AVISO:

Bora lá, mafiosos! Tudo 'numa boa?

Definitivamente, estou de volta e trago a vocês um capítulo fresquinho. Ele não tem muita ação, como estamos acostumas com a primeira temporada, mas trago muitas emoções.

Eu quero mostrar um pouco a vida dos personagens depois de quinze anos, algumas consequências e afins.

Pretendo postar dois capítulos por mês, sei que não parece muito, mas eu estudo e trabalho então eu preciso tirar um tempinho para poder escrever e as vezes demora bastante rs. Mas eu vou atualizando e trazendo a vocês mais sobre esses mafiosos lindinhos.

Bom, espero que gostem do capitulo. Qualquer dúvida sabem onde me encontrar.

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Primavera, Nova Iorque.
2 meses antes.

Adrenalina.

Adrenalina recorda ao caos.

Caos recorda ao medo.

E o medo o fazia lembrar de quem deveria ter se tornado, mas não se tornou.

Crescer em uma família conhecida por grandes estratégias da máfia o remetia certas cobranças, essas quais carregaria por todos os caminhos que trilharia na vida como toneladas de correntes enroladas nos seus calcanhares.

Desde pequeno foi acostumado a níveis absurdos de adrenalina, causando com as mãos e palavras profanas todo o caos que não conseguia aniquilar de sua mente. Era um prazer divergente, delicioso por inúmeros dias até que se sobrecarregasse e sentisse todos os demônios o puxar para baixo e ensurdecer qualquer confiança que possuísse. Neste tempo, as mãos sujas de sangue lhe remetia a sensação de ardência, como se o liquido víscido fosse ácido e derretesse sua pele até os ossos.

Temer era a única saída que o restava. Noites em claro com vozes na cabeça gritando suas tormentosas palavras para que o fizesse se arrepender do dia que foi concebido. Infelizmente, para ele, suas emoções nunca deveriam estampar na sua pele, nas linhas de expressão ou muito menos no tom de sua voz, ninguém iria assumir um fracote como um Don.

Essa sensação era familiar. O caos por muitos anos havia servido como uma válvula, onde toda suas frustações eram camufladas pelo tom vivido de vermelho. Adrenalia. Doce e contagiante adrenalina. Com ela havia sido capaz de causar muita dor, sem ao menos pensar nas consequências que aquelas atitudes o traria - ele provocou o tormento, para no fim, ser assombrado por cada rosto enterrado no passado. 

Em uma volta brusca a realidade, onde pode sentir o coração bater tão forte no peito como se fosse possível rasga-lo, a fina camada de suor escorria pelas laterais do rosto e na nuca fazendo com que cada tecido que cobria seu corpo grudasse na pele. Nos braços havia a jaqueta do uniforme que balançava suavemente conforme as rajadas do ar vinda do ar-condicionado e dos movimentos do jovem bombeiro, este que tropeçava nos próprios pés uma ou duas vezes no corredor do extenso hospital com passadas largas e pesadas.

A respiração também estava pesada, assim como sua cabeça e todo o resto do corpo. Atento procurou alguém que pudesse ser familiar fora daquele uniforme hospitalar horrendo de azul e verde que o causava arrepios. Sentia todo o tipo de sensação invadir seu corpo, porém, diferente do seu passado, sentia-se livre para demonstrar em suas expressões que estava tão frustrado por ter corrido tanto e ainda sim não ter chego a lugar algum.

Após cinco minutos que remeteram a uma falsa sensação de eternidade, pode finalmente encontrar um rosto familiar.

— Você precisa se acalmar. – Foram as primeiras palavras de Tom, acompanhado de um sorriso terno para o bombeiro que parecia pálido demais. Liam olhou-o sem entender, então colocou as mãos nos joelhos, recuperando o fôlego. – Logan está bem, mas isso não quer dizer que ele não tenha aprontado.

「fight or. die」+ ziam. au!action | 2 season.Onde histórias criam vida. Descubra agora