O caso da Viúva Precoce - Parte III

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Tentei ligar os pontos do assassinato e desaparecimento da criança a Sra. Pulman mas seus álibis eram bons, muito bons para acusar-lá então resolvi permanecer observando seus atos durante um dia todo.

Diferente do que pensei ela permaneceu em casa, parecia aflita andando de uma lado para o outro roendo as unhas. Dirigindo-se ao telefone realizou uma ligação e logo sua cunhada chegará completamente aos prantos interrompendo seu telefonema.

- Mary! - Disse sua cunhada entrando aos prantos.

- Eugênia, vai ficar tudo bem! Eles vão encontrá-la. - Disse a Sra. Pulman a confortando.

- Por favor não me deixe, não me deixe até que eles a encontrem! Não posso perder você também. - Clamou sua cunhada caindo ao chão chorando alto.

- Eu não vou, lhe prometo isso. Vamos encontrá-la. - Disse a Sra. Pulman a abraçando - Agora mesmo vou ligar para a polícia! Certamente estarão aqui logo, logo.

- NÃO! - Gritou sua cunhada - Por favor não ligue eu lhe imploro, eles disseram para não informar a polícia ou eles a devolveria em várias caixas.

- Eles quem? - Perguntou a Sra. Pulman.

- Eu não sei! Eles disseram o que fariam com ela e eu não posso arriscar minha filha, minha única filha, minha Olívia está correndo perigo e não posso protegê-la. - Gritou sua cunhada chorando amargamente.

- Eugênia, precisamos de ajuda. Ela é um bebê! - Retrucou a Sra. Pulman.

- Faça isso e estará matando minha pobre garotinha. - Gritou sua cunhada fazendo a senhora Pulman soltar o telefone.

- Escutei relatos sobre um detetive seu nome é. - Sussurrou a Sra. Pulman.

- Charlie Gump! - Disse uma voz masculina fazendo-me virar em sua direção rapidamente.

- Sombra! Sombra? O que faz aqui? - Exclamei abrindo os braços.

- Estou esperando você utilizar o banheiro. - Retrucou minha sombra dando-me um belo gancho de direita que me nocauteou.

Acordei algumas horas depois no escritório do delegado que gritava muitas coisas. Não sei ao certo se posso repetir exatamente tudo que me foi falado porém no final daquela tarde eu tinha perdido meu emprego de detetive e o falso de empregado.

Assim que sai da delegacia escutei o delegado aos gritos pela janela:

- E deixe o Sr. Pulman descansar em paz!

Eu deixaria caso você tivesse razão! Mas infelizmente ocorreu um homicídio e eu irei descobrir quem e o motivo pelo qual ela ou ele o matou.

É fácil deduzir quando alguém é culpado, ele reluta em chamar as autoridades pois tem medo de ser descoberto, porém existe um tipo de assassino que prefere manter a polícia por perto para comprovar sua inocência e não ser um possível suspeito. Particularmente nada tira da minha cabeça que a Sra. Pulman o matou ou sabe quem o fez.

Precisamos reaver os fatos. Certo manhã o Sr. Pulman juntamente com a Sra. Pulman estavam tomando café da manhã juntamente com sua sobrinha Olívia N. Pulman, em determinado momento algo aconteceu e levou a morte do Sr. Pulman e sucessivamente o desaparecimento ainda não anunciado de sua sobrinha. Andando até meu apartamento notei uma mulher na calçada a frente de meu apartamento, era quase noite e eu reconheceria a carruagem e o vestido preto em qualquer lugar, sem dúvidas era avviúva Pulman.

- Senhor Gump. Poderíamos falar com você em um lugar privado? - Disse a Sra. Pulman.

- Podemos subir. - Disse sendo interrompido.

Charlie GumpOnde histórias criam vida. Descubra agora