Chap 13

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ZAYN

Sentia os dedos de Betty na minha nuca, ela tinha dormido no meu quarto mais uma vez naquela semana. De alguma forma eu não sentia vontade de expulsar ela dali como eu costumava fazer com todos os outros. Fechei meus olhos, forçando minhas pálpebras, soltando o ar com suas unhas descendo por minhas costas.

— Sua pele é tão bonita. Tão lisa. Morena e perfeita. Poderia ficar admirando por horas. — ouvi sua voz e sorri de leve com isso.

— Eu sei que sou um gostoso mesmo. Tá escrito em cada parte do meu corpo. — ouvi ela rir disso e morder minha nuca.

— Não queria alimentar seu ego não. Mas que você é gostoso você é mesmo. — sorri fraco disso e me virei de frente pra ela. A beijando com vontade, trazendo seu corpo despido para cima do meu.

— Entrou um filme bem foda no cinema. — comento, descendo meus lábios para o pescoço dela, lambendo até chegar em seu queixo.

— Tá me chamando para um encontro, Malik? — ela se afastou um pouco, sorrindo maliciosa.

— Encontro é coisa de gente velha e chata. Só quero ir no cinema acompanhado. — dei de ombros. Ela sorriu mais abertamente e me deu um selinho apertado.

— Vou pra casar tomar um banho então. Você me pega lá? — sorri de leve disso e concordei com a cabeça. Vendo ela se levantar e deixei meus olhos varrerem aquele corpo gostoso que ela tinha. Aquela tatuagem de dragão na bunda era o maior tesão.

Assim que ela foi embora. Meu pai entrou fazendo maior escândalo que eu tinha deixado a cobertura toda bagunçada de novo. Aquele mesmo discurso que eu era um inútil, que ele preferia não ter filho nenhum do que me ter. Era o mesmo discurso de sempre mesmo. Então quando ele saiu, fui tomar um banho, me sentindo até eufórico de sair com alguém mesmo pela primeira vez. Não que eu já não tenha convidado outras pessoas antes, mas enfim.

Como seria andar de mãos dadas com alguém? Abraçar ela pelo ombro durante a sessão. Roubar um beijo ou dois. Também me controlar pra não transar ali mesmo naquela sala. Sentia a euforia crescer dentro de mim em poder fazer tudo isso pela primeira vez.

Depois de pronto, sorri ao me ver no espelho. Mas quando peguei meu celular pra perguntar se ela estava já estava pronta, ela tinha mandado uma mensagem dizendo que não estava se sentindo bem. Estranhei aquilo, mas respondi que tudo bem, a gente ia outro dia.

Durante a semana, encontrei a Betty algumas vezes, ela me chamava pra ir lá ou ela vinha aqui. Convidei ela pra sair de novo quando ela disse que estava com fome, mas ela insistiu pra pedirmos comida. E na terceira vez que chamei e ela me deu outra desculpa.

— Qual o problema? — indaguei. Parando na porta do quarto para não deixá-la sair. Ela respirou fundo, tomou fôlego e me olhou.

— Olha, gato, você é ótimo na cama. Uma delícia mesmo poder transar com você. Mas sinceramente... Você não é pra encontros, você deve saber disso já. — vi o sorriso amarelo em seus lábios.

— Então eu só sirvo pra transar? Isso que você quer dizer?

— Mas isso não é bom? Ser o fodão na cama. Nada de sentimentos pra se preocupar. Isso é ótimo, baby. — ela tentou se aproximar, mas dei passos para trás. Pegando minha jaqueta no sofá dela e as chaves do meu carro.

— Você tá certa. — sorri maldoso. — Só que eu meio que enjoei da sua boceta agora. — ouvi ela mandar eu ir pra puta que pariu, mas apenas bati à porta.

Feel Me - ZARRYOnde histórias criam vida. Descubra agora