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desde círculos a íngremes perspectivas
minhas mãos buscam por firmeza em noites enevoadas
passo a passo, às cegas, busco
pela clareza do fim deste túnel
venda em meus olhos, consciência inconstante
perco-me todos os dias, busco-me todas as noites
quem fui ontem, sou eu hoje?
quem sou hoje, serei eu amanhã?
minha mente é um labirinto, não possuo mapas
meus olhos enxergam somente aquilo que desejam ver
escrevo palavras revestidas de uma alma nua
diga-me, quão real é o meu riso?
a trilha tornou-se finita
ou me tornei, finitamente, infinita?
Mar, acalme-se
tempestade não ganha força em um copo d'água
uma brisa não se torna ventania sem porquês
danço entre flores e espinhos
cultivados por quem?
trem da vida, leve ou deixe ir
não importa qual seja a estação
faça-me repousar antes de partir novamente
inspiro, expiro, sobrevivo
traga-me o ar necessário para o agora
estou disposta a correr incessantemente
sobre meus trilhos
em direção a qualquer destino que não seja o fim
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Ecos da Minha Alma
PoesíaEstive perigosamente acostumada a ouvir somente os ecos dos meus ruidosos pensamentos; os ecos da minha alma. Aqui habitam somente lembranças de um - ou vários - modo de sentir, então não espere muito além de linhas defeituosamente poéticas. ❁ | Poe...
