Soft Line é um romance LGBT que se passa em uma irmandade nos Estados Unidos.
Stacy Baker é fundadora e líder da Alpha Psi e além de ser apaixonada por rosa, sente a necessidade de ter o controle de tudo nas mãos.
Porém, com a chegada da mais nova...
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Entre o amor e o ódio existe apenas uma linha tênue separando esses dois sentimentos tão imensos. É por isso que alguém pode amar e odiar com tanta intensidade de uma hora para outra.”
Eu já havia lido essa frase em livros, na internet, ouvido em músicas..., mas nunca tinha dado a devida atenção. Nunca tinha percebido o quão verdadeira era. Talvez isso seja pelo fato de eu nunca ter sentido nada tão intenso assim.
Mas isso estava prestes a mudar.
E detalhe, eu não queria que mudasse.
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Minha vida, diferente do que todos a minha volta pensam e diferente do que eu quero que eles pensem, foi um mar de rosas, mas não daquelas lindas, românticas e inofensivas e sim daquelas repletas de espinho, que nos furam só de encostá-las.
Porém, eu não sou frágil e não me deixo abalar facilmente. Se tem uma coisa que ninguém pode me chamar, é de fraca. Eu trilhei um caminho árduo para deixar minha marca e reputação intactas. Eu me reinventei.
Criei do zero a ALPHA PSI, uma irmandade formada por garotas incríveis, jovens, ricas e poderosas, que não só gostam de uma boa festa, como também cumprem o papel de irmãs.
Faz pouco mais de um ano que tudo isso começou. Eu nem tinha completado dezoito anos quando fundei a irmandade. Foi realmente algo glorioso e inesquecível. — Algo que eu nunca nem imaginei fazer parte e muito menos criar. — Claro que a minha ótima condição financeira, ajudou na execução do projeto, mas tudo veio de mim: o plano, a ideia e a dedicação, é o que me orgulha e o que mantém esse lugar em pé.
Eu sou a alma desse lugar. Tudo só existe e funciona tão perfeitamente, graças a mim.
Hoje somamos catorze garotas, éramos quinze, mas Beth se formou e teve de se mudar para outra cidade — ela era uma irmã Alpha realmente dedicada e que estendeu a mão para mim quando eu mais precisei. Tenho certeza que fará muita falta. — Porém, como em toda irmandade a vaga tem que ser preenchida, a novidade já circulou pela universidade e diretas garotas vieram falar comigo. Algumas dela enviaram até mesmo um currículo, — o que me fez gargalhar e também me sentir muito empoderada— mas seus esforços de nada adiantaram, pois a Hanna, uma de minhas melhores amigas e uma das mais respeitadas na irmandade, pediu a vaga para sua prima.
