☆Nᴀᴛɪᴇsᴇ☆ ✓ 𝑺𝒂𝒍𝒗𝒗𝒂𝑽𝒊𝒅𝒂𝒔 ᵍⁱᵖ

2°Temp. Cap 11 ( último cap)

Att dupla rsrs, boa leitura amores!
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Priscilla Pugliese POV

Acordei com raios de sol batendo em meu rosto e me levantei devagar da cama, senti minha cabeça doer e passei a mão no colchão ao meu lado, ainda de olhos fechados, não encontrando Natalie.

- Puta que pariu em. - Falo levantando da cama meio tonta e vou até o banheiro, faço minhas higienes matinais, tomo um banho bem gelado e lavo meus cabelos.

Depois do banho, vesti uma roupa confortável e desço as escadas, escuto vozes vindas da cozinha e me aproximo, encontrando Natalie, minha mãe, tia Maria e sua filha, elas pareciam está cozinhando algo, já que todas estavam com aventais coloridos.

- Bom dia bela adormecida. - Minha mãe disse e deu um beijo em minha bochecha.

- Prima Priscilla! Estamos cozinhando, por que não disse que Natalie era tão boa de cozinha! - Meu primo Theo falou, eu sorri e sentei em um dos bancos da ilha da cozinha, Natalie veio até mim e me abraçou ficando entre minhas pernas.

- Você não me acordou! - Sussurrei em seu ouvido e Natalie me calou com um beijo.

- Bom dia para você também, Pugliese. - Disse e deixou um beijinho em meu queixo.

- Bom dia, não gosto de acordar sozinha, Nathy! - Falei ainda baixo e ela deu risada.

- Priscilla, a preguiçosa é você, Natalie acordou cedo e preparou seu café, ainda acha. - Minha mãe disse e eu arqueei a sobrancelha, Theo empurrou um prato com as coisas do café da manhã e um copo com suco e uma xícara de café.

- Prima Priscilla, naty disse que você come muito de manhã, eu fiz o suco. - Disse sorrindo tendo um bigode de leite, eu dei uma gargalhada e agradeci. Não aguentava quando ele me chamava de "prima Priscilla", é incrível.

Tomei meu café calmamente ouvindo as histórias de Theo, enquanto Natalie, Clara e Maria preparavam o almoço, pelo o pouco que eu ouvi, era algum prato típico cubano.

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Depois que almoçamos

nos despedimos da minha família e fomos de volta para o meu apartamento, Natalie parecia cansada, então propus que descasassemos assistindo algum filme e depois eu a deixaria em casa.

‐ Só de pensar que segunda começa o meu estágio e nosso tempo juntas será pouco, já fico desanimada. ‐ Natalie falou quando descemos do carro e passei uma das minhas mãos em seu ombro, deixando um beijo no topo da sua cabeça.

- Calma, vai ser rápido e bom, à noite você pode vir para cá, aliás...

- Lá vem, me diga seus pensamentos, Pugliese. - Natalie disse enquanto abraçava- me de lado.

- O que acha de vir morar comigo? Assim teríamos mais tempo juntas, se você quiser, é claro... - Disse com medo da sua reação e ela me encarou.

- Você tem certeza disso? Isso é quase um pedido de casamento e você vai ter que me aturar. - Falou séria e não aguentei prender a minha gargalhada.

- Nathy, claro que é sério, praticamente vivemos uma na casa da outra, então acharia melhor ficarmos juntas logo. - Entramos no elevador e eu apertei no botão do meu andar.

- Então tudo bem, só irei conversar com Alejandro para ele não surtar, já que Sinu praticamente estava me expulsando de casa já. - Falou e eu dei risada enquanto destacava a porta do apê. Natalie passou por mim e foi impossível não dar um belo tapa em sua bunda.

- Priscilla! Doeu. - Natalie falou cruzando os braços e eu dei risada quando trancava a porta, Natalie me encarou brava e eu rodeei meus braços ao redor da sua cintura.

- Desculpa meu amor, mas foi impossível. - Disse e Natalie revirou os olhos enquanto prendia um sorriso. - Não adianta tentar ficar séria, eu sei que você quer rir.

Disse e comecei a fazer cócegas nela, Natalie já estava chorando de gargalhar quando joguei ela no sofá.

- P-Pri... para p-por favor! - Falou entre risos e eu parei de fazer as cócegas só porque ela já estava vermelha.

- Sua cretina! - Natalie falou travando a mandíbula e sentou em meu colo.

- O que vamos fazer hoje? Lembrei que amanhã tenho que ir ao clube. - Natalie fez uma cara de pensativa e deu de ombros, começando a dar leves beijos em meu pescoço. - Nathy...

- O que? Não quer mais meus carinhos, Priscilla? - Perguntou cruzando os braços e afastando o seu rosto do meu.

- Que pergunta sem nexo, Nathy, claro que sim.

Natalie continuou deixando beijos pelo meu rosto e liguei a tv procurando por um filme, ouvi a campainha tocar e estranhei, Natalie saiu do meu colo e eu fui atender a porta.

- Senhora Martha? Aconteceu algo? - Pergunto a senhora que é minha vizinha, olho para as mãos dela e vejo um gatinho gordinho em suas mãos.

- Eu preciso da sua ajudinha, menina Priscilla, eu vou precisar viajar essa semana e meu gatinho não pode ficar sozinho, a pessoa mais normal desse condomínio é você, poderia ficar com ele? - Martha perguntou dando um sorriso tão fofo que foi impossível negar.

- Claro que eu ajudo, me dê ele. - Falei e carreguei o gato rechonchudo. Martha me entregou um saco de ração para gatos, uma sacola com vasilhas e um xampu para gatos, e uma ração em um saco menor, já que ela disse que Manu gostava, foi aí que eu descobri que o gatinho, na verdade é gatinha. Ela me entregou uns brinquedos e o número do telefone dela eu já tinha, então não foi preciso.

Coloquei as rações ele em cima da mesinha de canto da entrada da minha casa e vi Natalie me encarar com o cenho franzido.

- A vizinha pediu uma ajudinha por uma semana. - Falei balançando Manu, que não gostou nem um pingo, já que deu um miado de reprovação.

- Bom já temos algo para fazer. - Natalie se aproximou e carregou a gata. - Pesada ela né?!

Eu assenti e coloquei os brinquedos da gata no canto da sala, Martha até caminha tinha trazido, pelo visto essa gata é bem folgada. Peguei as rações e coloquei na ilha da cozinha, enchi o potinho de água e coloquei em um canto.

- Amor, ela parece ser bem rabugenta. - Natalie disse rindo e quando me aproximei para sentar ao seu lado, Manu se deitou bem no meu lugar.

- Parece que teremos uma briga aqui em... - Falei encarando a gatinha que lambia as patas.