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Noah Urrea:

E hoje seria o dia de Ethan chegar aqui, e eu estou completamente fodido. Ninguém de Gargoyles está falando comigo, só a Hina, pois ela tem que cuidar dos meus machucados. Mas eu tenho certeza que ela está fazendo isso por obrigação.

Me levanto da minha cama e vou para o banheiro, tomo um banho rápido e visto uma roupa.
Eu consigo andar, mas estou mancando e vocês já sabem o porque, mas vou dizer denovo Bailey me espancou. Eu sei que eu merecia isso, talvez até mais, só que eles não sabem o real motivo por eu ter feito o que eu fiz, por eu ter matado a mãe da Sina...

Desde da chegada da Sina, quando eu peguei ela no aeroporto, as lembranças do passado invadiram a minha cabeça e eu me senti culpado, e eu tinha certeza que uma hora ela iria descobrir, não desse jeito, mas ela iria descobrir porque eu iria contar, mas tudo saiu fora do meu planejamento quando eu a vi sentada no chão chorando e com os malditos papéis nas mãos.

Eu sempre tentei o máximo não transparecer que eu sofria por causa disso, e eu sofri ainda mais quando eu me aproximei de Sina, quando tivemos nosso primeiro beijo. Eu não queria me apaixonar, ainda mais pela Sina, pela filha da mulher que eu matei.

Saio do meu quarto mancando e dou de cara com Clay e Macarena, os mesmos me olharam feio e deram meia volta. Essa história foi um baque total pra todos, ninguém sabia sobre isso, só eu e Ethan.

Vou para a área externa e deito cuidadosamente no gramado que tinha ali, fico olhando para o céu e refletindo sobre tudo que está acontecendo.

Se eu não tivesse matado Alex, o que estaria acontecendo nesse exato momento?

Sina Deinert:

Meu pai, ou cujo seu nome Ethan, chegará hoje e adivinhem a minha animação? Zero. Todos aqui estão bravos com Noah, mas comigo eles estão um amorzinho, me apoiando em tudo.
Por enquanto, só Heyoon que sabe sobre Josh ser meu irmão, pedi pra ela não contar pra ninguém por enquanto.

Me aproximo da área externa e vejo alguém deitado no gramado, me aproximo um pouco pra ver quem é e adivinhem, os olhos verdes estava lá. Ele estava com suas mãos em cima do peito e seus olhos estavam inchados, provavelmente ele havia chorado. Ok, eu fico com dó, mas o que ele fez doeu muito e não sei se vou conseguir desculpa-lo ou então ter uma conversa adequada com ele novamente.
Vou me afastando aos poucos mas ele me olha, seu olhar estava frio, com dor, a cor verde já não existia mais, sua pupila estava todo dilatada.

- oi... - ele diz baixo e com um tom meio triste. Eu o ignoro - Sina, deixa eu pelo menos explicar o porque... - ele começa a dizer mas eu o interrompo

- depois a gente conversa, eu ainda não consigo olhar na sua cara - as palavras saem da minha boca como um desabafo. Sinto uma pontada em meu peito.

Vejo uma pequena lágrima escorrer de seus olhos, eu só queria ir lá correndo e secá-las, mas meu orgulho fala mais alto. Me afasto do mesmo e começo a caminhar sem rumo. Escuto passos se aproximando e de alguns metros consigo ver o corpo da pessoa que me expulsou de sua casa a 5 meses atrás.

- oi pai - falo e ele se aproxima de mim.

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Gangster - Noart [✓]Onde histórias criam vida. Descubra agora