Capítulo 3

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A garota não tinha nada de boba, ela era esperta e destemida

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A garota não tinha nada de boba, ela era esperta e destemida. Gosto disso, estou gostando até mais que deveria.

Seu corpo macio em cima do meu era um encaixe perfeito. Ela está com uma faca apontada para o  meu pescoço e eu simplesmente estou excitado. Que merda de maníaco sádico eu sou?

A razão e emoção duelaram em mim. E agora, acabo com seu pequeno ato de terrorismo, ou deixo ela pensar que me dominou?

Eu sabia que a primeira opção era a certa, mas a curiosidade de saber o que ela queria com isso era ainda maior. Tentei ser bem convincente.

— Isso pode machucar menina.

— Se usada da maneira correta ela pode ser letal. — Passou a faca pontiaguda no meu rosto, e puta merda, foi a coisa mais excitante que uma mulher fez comigo. — Esse rostinho de príncipe nórdico ficaria bem mais másculo com uma cicatriz, bem aqui. — A diabinha passou a faca na minha bochecha esquerda, travei o maxilar.

— A barba esconderia. — Minha voz saiu mais rouca que o normal.

— Sabe que acabei de pensar algo curioso. — Seus olhos dourados fitava-me com intensidade, os lábios carnudos e rosados era um convite para um beijo. Essa menina estava mexendo com fogo, e ela sabia, de inocente ela não tem nada.

— E o que você pensou.

— Que eu não sei o nome do meu algoz.

— Acho que os papéis se inverteram, já que você me dominou. — Deixei que ela pensasse que estava me vencendo.

— Em outras circunstâncias eu daria para você de bom grado.

A porta se abre e Pedro já ia entrar, quando fiz um sinal para que saísse. Ele relutou, mas minha cara nada boa, fez com que ele saísse balançando a cabeça e sem fazer barulho. Ela estava tão entregue, que não prestou atenção em nada. Pequena ninfa, o sobrenome dela é problema.

— E o que a faz pensar eu ia querer? — Zombei.

— Seu amigo aqui embaixo está bem animado. — Ela sorriu vitoriosa.

— Reação normal de pau sadio e que gosta de buceta. Mas posso garantir que sou bem seletivo Nathália Sánchez.

Seu rosto ficou furioso, ela colocou a faca na minha garganta e vi que nessa hora ela não estava para brincadeira, inverti a posição num movimento brusco, tomando-lhe a faca. A menina ficou boquiaberta, e toda sua autoestima de femilifatale, foi substituída por uma garota assustada.

— Solte-me. — Ordenou com a autoridade de menina mimada.

— Cadê a mulher que estava valente em cima de mim?

— Foi pra puta que pariu! Agora me solte! — Gritou como uma fera acuada.

— Quando apontamos uma arma para o inimigo, é para atingir e nunca para ameaça-lo. Pois nosso oponente, não terá dúvidas em atirar. No seu caso, furar.

O Chefão do Tráfico Onde histórias criam vida. Descubra agora