Capítulo 76

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PDV. LEAL

- Vim assim que fique sabendo - balanço a cabeça.

- O que você andou ensinando a minha mulher Mosca?- ela só errou três tiro.

Conheço homens que estão no mundo do crime a tanto tempo e conto nos dedos os que conseguiram errar só três tiro no meio de um confronto.

- Fiz o que me mandou fazer - balanço a cabeça.

- HT ainda tá com raiva do acidente da reunião?- ele nunca pareceu ser do tipo que guarda mágoa.

- Acidente Leal?- Moscas parecia incrédulo. - Sua mulher colocou uma faca no pescoço do sub dono do morro rival e você chama de acidente?- balanço a cabeça.

- Lívia é uma doce - muito doce.

- Cuidado pra não ficar com diabetes - me sento na cadeira que fica na frente do quarto de Lívia.

- Foi tão ruim assim?- ele balança a cabeça.

- Não vamos pensar nisso agora - confirmo com a cabeça.

- Como está Cinthia?- eu não queria que a minha filha passasse por isso.

Preferia mil vezes ser eu no seu lugar e que meus inimigos não tentasse nada contra elas mais sim comigo.

- Assustada Tainá conseguiu fazer com que ela dormisse - balanço a cabeça.

Ficamos em silêncio por uma bom tempo cada um tentando resolver seus problemas, pensando em um jeito de fazer com que a paz volte a reinar.

- Vai fazer o que com Vesgo?- olho pro teto.

- Acha mesmo que ele teria coragem?- não que eu não duvide da capacidade de ninguém de fazer merda.

Mais tentar matar a pessoa que todo mundo sabe que é desconfiada por natureza chegar a ser uma missão impossível.

- Ele atirou em mim Leal quer mais uma certeza disso?- Mosca tá certo.

- Vou resolver isso - assim que eu termino de falar a porta do quarto de Lívia é aberto.

- Vamos embora - ela caminha de um jeito apressado como se o lugar estivesse pegando fogo.

Me levanto e caminho mais rápido que ela segurando seu braço.

- Aonde pensa que vai?- Lívia me olhava nos olhos e dentro deles tinha aquilo que me encantou desda primeira vez.

Vontade de estar viva, determinação e uma certeza de que ela vai está pronta pra desafiar tudo e todos.

- Pra casa caralho - abro um sorriso.

- E por que você acha que eu deixaria você ir depois de levar um tiro de raspão?- um sorriso maldoso surgiu no rosto dela.

- Se não o bisturi que tá na minha mão bem posicionamento em cima do seu pau vai fazer as honras da casa - olho pra baixo e vejo que não é blefe.

- Sua mulher é esquisita como você - olho pra Mosca que parecia incrédulo.

- Você me convenceu meu amor - beijo a sua testa e solto seu braço segurando sua mão.

- Tinha um bisturi no seu pau Leal até eu seria convencido - solto uma gargalhada. - Vocês dois tem problemas - caminhamos pra fora da clínica como se nada tivesse acontecido.

Hoje tem visita (RETIRADO DIA 01/11)Onde histórias criam vida. Descubra agora