Capítulo 01

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FLORA LISBOA

Meses antes...

Não aguento mais olhar para esse maldito relógio. Esse tique taque, faz com que a raiva aumente mais e mais. Não tenho paciência de escutar o que ele fala, é mesmo que entrar de um lado e sair do outro. Como sou uma moça educada, deixo-o continuar com discurso.

- Sabe. Você se destaca em todas as aulas. Sabe do seu potencial, agora me diga o porquê vem com esse seu show de principiante. – bufo cruzando os braços.

Sei que ele esta sem um pingo de paciência, assim com estou da mesma forma. Nunca fui criada para ser uma menininha mimada, rodeada de proteção, quer dizer minha mãe me criou mostrando o que podia e não podia diferente de meu irmão Fernando, que está mais para um general.

- Não sei porque fico perdendo tempo com você flora, continua igual a uma mula teimosa. – essa não, tudo menos mula.

- Então para que, continua insistindo me diga? – ele para. Respirando fundo, ele caminha lentamente onde estou. Na sala completamente vazia apenas com nós dois um de frente para o outro. Sei que não é de agora que ele vem com essas coisinhas, atenção demais.

Foi um dos motivos que briguei com meu namorado. Professor Otavio, é um homem forte com seus um metro e noventa, com tudo em cima pode ter certeza, o fato dele pegar no meu pé e, porque fui a única de suas alunas que não deu brecha e nem caiu no seu papinho de professor nota dez.

Posso até não trepar, mas conheço um boa pinta atrás de uma boa foda, só que com essa aqui bebê não... hoje não. Continuo nos meus devaneios, quando sinto sua mão entre minhas pernas.

Pelo susto, fico de pé, olhando para cara do descarado. Que me dar um sorriso safado no rosto pensando que estou caindo no seu jogo.

-Eu sei flora que você sente o mesmo que sinto por você, esta nítido em seus olhos. – fico abismada com a cara de pau do sujeito.

- Eu mesma não, está louco? – ele gargalha.

- Sim minha bonequinha valente, estou louco de tesão por você. Quando vem com essa saia safada, parece que advinha meus pensamentos. – outra vez vem em minha direção. Deixando-me em alerta.

-Olha PROFESSOR, - dou ênfase. – Em nenhum momento, dei a entender que estava afim de algum lance com você, se pelo carrear da carruagem você entendeu mau lamento. Agora por favor, abra essa porta, preciso ir para casa. - Ele não fala nada, continua a olhar para mim.

Giro o trinco, travo a droga da porta esta trancada. Não que esta com medo, claro que estou com medo. Não sei o que esse louco pensa. Sou automaticamente empurrada para parede, Otavio segura minhas mãos com força, querendo invadir sua língua me minha boca.

Nervosa, começo a me debater tentando sair do seu aperto. Ele rir do meu desespero, em querer me soltar.

- Isso minha bonequinha, gosto de você assim arisca. Quanto mais se debate, mais tesão me dar. – tento lembrar-me tudo o que me irmão me ensinou no decorrer da vida, movimentos de defesa pessoal.

Nada, porque todo movimento, preciso de uma brecha e desse jeito não tem. Preciso ter calma e deixar que ele pense que esta ganhando. Ele percebe que diminui meus protesto, sorrir pensando que deixei-me me levar pela sua tentativa furada de sedução.

Ele desce para passar as mãos em meus seios, roçando seu pênis em meu corpo, isso me dar um nojo tão grande que se minha mãe, não tivesse tirado a minha 22, esse cara não teria mais saco para coçar .

-Não sabe o quanto desejei ter você assim, dominada em meus braços. Todas as vezes que você com essa boca atrevida dava a resposta certa, imaginava você de joelhos, chupando-me com vontade. Não sabe quantas vezes sai da porra dessa sala, com a cueca melada.

- Problema é seu. Seu escroto.

-Não Bonequinha. O problema é seu, por ser fodidamente gostosa, hoje você vai matar meu desejo. – só fodendo, penso.

Ele afasta minhas pernas com o joelho, preciso de calma. Ele passa sua mão imunda pela minha barriga, descendo para meu ventre. Ele esta perto muito perto. Tem que ser agora, não posso falhar.

Pouco centímetros de Luiz Otavio passar a mão no meu bem mais preciso, ele baixa a cabeça. É nesse momento que soco seu ouvido esquerdo fazendo com que o infeliz grite.

- Você é louca porra? – grita segurando a cabeça.

- Me dê a chave, Otavio estou pedindo. – ele olha atordoado.

-Não. Só darei depois de trepar com você. – meu sangue sobe.

- É a ultima vez que peço Otavio, me de a porra dessa chave. Você não sabe o que sou capaz. – ele tira a mão do ouvido, nela tem sangue.

- Serio? Então mostre o que você é capaz Valente.

- Você que pediu.

Tirei o cinto de minha saia, esticando completamente. Ele pensando por ser pequena terei medo? Tive quando estava presa, agora soltinha? Não bebê.

-Vai ser massa..... – taco o cinto na sua cara.

- Sua vagabundinha, vai pagar por isso. – ele vem pra cima querendo socar meu rosto, consigo me esquivar, três vezes seguidas, até ele conseguir segurar meu braço, grito pela dor.

-Não é bom sentir dor? Estava muito fácil, era só dar a boceta e pronto, agora você vai sentir o que é dor. – lembro-me dos conselhos de meu irmão.

Flora, quando seu oponente der o giro para quebrar seu braço, pegue impulso girando ao contrario, se tiver com algo em suas mãos, envolva o pescoço para sufoca-lo. Ou ele apaga, e se for você e ele, ele morre.

Assim eu fiz dei impulso na cadeira girando com cinto em seu pescoço. Com resto de força que tenho puxei de uma vez. Otavio cambaleia caindo de joelho.

-Passa a porra da chave agora caralho. – aperto com mais força.

- Ca.. ca.. calma.

-Me dê a porra da cheve se não mato você sem pena seu escroto dos infernos. – arregala seus olhos. Com medo, ele tira a chave do bolso da calça. Aliviada pego empurrando o infeliz no chão. Corro ate aporta, abrindo a mesma sem olhar para trás, corro deixando as lagrimas molharem meu rosto.

Sem prestar atenção, trombo com o segurança no corredor, ele olha o meu estado preocupado ele me segura perguntado o que ouve. Só consigo dizer foi ele que... acabo apagando nos braços do segurança.

Minha cabeça dói, aperto tentando passar a dor. Aos poucos abro os olhos, lembro de tudo, pulo de uma vez caindo no chão.

-Droga.

- Olha a boca menina, não foi isso que te ensinei.

- Mãe?

- A própria. Venha aqui meu amor. Não sabe o quanto fiquei preocupada com a ligação da faculdade. Vem o flash de tudo o que aconteceu naquela maldita sala, começo a chorar.

-Mae...

-Xiiii eu sei filha, sei o que aquele filho de uma mal amada fez. Não se preocupe ele vai pagar. – meu irmão penso.

-Mãe o Fernando sabe? – ela bufa.

- Deus me livre filha. Não contei, vamos resolver esse assunto. Maria esta quase tendo a criança, se ligar para seu irmão ele vem em dois tempos, Maria esta precisando dele mais que nós duas. Vamos resolver não ema chamo Clotilde Lisboa Amarante Nunes, se eu não ferrar com esse infeliz.

Foi isso que pensamos. Mais infelizmente não saio como havíamos planejado.  

AMORES, SOLTEI O PRIMEIRO CAPITULO SÓ PARA VOCÊS TER A NOÇÃO DE COMO VAI SER O LIVRO. LÁ NO PROLOGO, TEM O DETALHE DO PORQUE FLORA ACEITOU SEM POR BONECO VIR PARA O BRASIL, PRINCIPALMENTE, PARA PACATA CIDADE DE MONTE NEGRO. 

JA VIRAM QUE NOSSA RUIVINHA TEM O TEMPERAMENTO FORTE, COITADO DO NOSSO AMADO PABLO, VAI SE LASCAR TODINHO KKKKK. BJS COMENTEM, QUERO ESTRELAS E ATE O PORXIMO, QUE VIRAR COM A FINALIZAÇÃO DE CONSEQUÊNCIAS DE UMA VIDA. 

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