tempo

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O tempo célere corre cruelmente como o vermelho de um assassinato
Ele não espera minha dor, não me acalenta em seus braços

Imploro para ele parar
Não obtenho respostas
Corro contra ele
Me apunhala nas costas

A culpa não é dele
Mas o culpo mesmo assim
Acho mais fácil dessa forma
Quando o peso não cai em mim

De dentro pra fora - Poesia ruimOnde histórias criam vida. Descubra agora