1995-2011

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Notas da autora:SIM ESSA FANFIC É SAD E BEM EMO VOCÊ ESTÁ AVISADO.
Enfim,essa era uma que tava a muito tempo paradinha no meu Evernote e resolvi adaptar pra NCT já que era uma história original,espero que gostem e dêem muito amor ok?Pfv comentem,sempre me ajuda a ter ânimo pra continuar escrevendo,boa leitura,amo vcs ꒰⑅ᵕ༚ᵕ꒱˖♡

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Era um dia lindo,o sol estava brilhando e tudo parecia perfeito,como se aquele dia fosse lindo num modo de afronta as minhas memórias cinzas e meu humor perturbado.

Respirei fundo descendo do carro com as mãos trêmulas e um buquê de margaridas nas mãos.As observei em quanto entrava no cemitério, tão simples e baratas mas faziam parte da minha memória favorita com ele.

Fico me perguntando se fosse ele no meu lugar nesse exato momento se dirigindo a minha lápide, será que seriam margaridas para mim também?

Mas sendo o babaca que fui, provavelmente mijaria no meu túmulo em quanto tinha o cigarro nos lábios.

Não acham irônico como o mundo ainda continua belo,mesmo sem a pessoa mais estonteante da minha vida?

É uma piada cruel e verdadeira,respirei fundo me sentindo culpado por conseguir fazer isso e ele não,em quanto me abaixava em sua lápide e colocava ali as margaridas brancas.

Passei a mão de leve no nome trabalhado no mármore com um sorriso amargo.

Lee Tae-yong

1995 - 2011

Ouvi uma figura se aproximar,quando me virei era Mark Lee,o irmão mais novo dele.

Me levantei sem saber o que falar.

-Não esperava topar com você aqui...Jaehyun.

-Eu...-Olhando para o rosto sofrido da quele rapaz me senti extremamente culpado, não era como a nove anos atrás,era perceptível que a tristeza havia apagado seus melhores traços-Simplesmente não consegui evitar de vir hoje,já que...

-Terminou?Gostaria que fosse breve-Disse sem me olhar nos olhos fitando o túmulo fixamente.

-Qual é,Mark,deixa ele ficar-Johnny disse vindo andando há alguns metros de nós dois. Yuta estava ao lado em terno preto assim como os dois amigos.

-Ele nem deveria estar aqui-O mais novo disse frio.

-Mas...-Yuta protestou,mas fiz sinal para que parasse antes.

-Ta tudo bem,me desculpe-Disse dando uma última olhada no túmulo e me afastando.

Em quanto me virava ouvi Mark dizer:

-Eu nunca vou te perdoar, sabia?Ele não ia querer.

-Eu sei-Digo engolindo o choro em quanto sentia meu coração se apertar e murchar como algo podre e debilitado.

O sentimento foi crescendo em meu peito conforme o sol escaldante fazia meu terno preto ferver.

Era como querer correr para longe,e então perceber que não tem para onde correr,porque todo o sofrimento não está em volta,e sim dentro de mim.

Entrei no carro e me sentei olhando para o nada em quanto deixava as lágrimas escorrerem, percebi que ainda tinha uma margarida entre as minhas mãos fracas,era tão pequena quanto um broto.

Ele era frágil como essa flor.

Liguei o carro,o rádio ligou junto numa estação de música qualquer,mas o que me chamou a atenção foi a música "Ribs".

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