Se apaixonar, namorar, casar, ter filhos; era tudo que Hinata um dia imaginou para si. E ela conseguiu, mas não necessariamente nessa ordem.
cover by @moontears-
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Então, são 7h da manhã e eu ainda não dormi, porque passei a madrugada escrevendo (e de paranoia, mas vamos abafar essa parte), prometo que depois eu volto e escrevo essas notas com todos os agradecimentos de sempre e tal. Amo vocês, boa leitura. ♥
(ficou maior que o normal, yay!)
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Como o esperado, a notícia que Sasuke e Hinata tinham se casado se espalhou mais rápido do que quando Naruto ainda estava correndo por aí atrás do seu melhor amigo.
(SASUUUKEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEE!)
Apesar de não ser inesperado, o Uchiha ficou pensando se a população de Konoha não tinha mais o que fazer além de ficar fofocando sobre a vida alheia. De qualquer modo, a última semana tinha passado razoavelmente rápido, e ele notou como Hinata estava agindo meio esquisito desde o dia em que ouviu Naruto falando aquelas besteiras. Ele não achou uma forma decente de tocar no assunto e desfazer o mal-entendido, então só deixou pra lá e fingiu que nada tinha acontecido.
Eles começaram a dormir na mesma cama depois de ele ter apagado completamente bêbado — ainda no dia do incidente com os rolinhos de canela, caham. No início ele pensou que dormir no sofá era uma forma de respeitá-la, mas no final das contas, quem ele queria enganar? Tinha acordado no meio da madrugada e encontrou Hinata entre seus braços, dormindo tão tranquila e serena; ela era quente e tinha algo nela que trazia um sentimento gostoso de conforto. Agora que já tinha provado o doce, não queria largar.
Então, basicamente, no dia seguinte, quando ela entrou no banho, Sasuke se enfurnou na cama de casal e fechou os olhos, fingindo que estava tirando um cochilo. Minutos depois, quando a Uchiha saiu do banheiro secando o cabelo e encontrou-o ali, ele esperou pacientemente por uma reação. Talvez ela o chutasse dali, quem poderia saber? Para sua total surpresa, Hinata não disse nada. É isso aí, nadinha. Apenas ouviu ela parar perto do pé da cama e depois o colchão se afundou levemente com o peso dela.
Malandro, esperou alguns minutos antes de procurar o corpo dela com uma mão e puxá-la para perto, devagar. A kunoichi soltou um suspiro e se aconchegou nele de muita boa vontade. Ele apreciou o cheiro gostoso do cabelo recém-lavado e o dela também. Era bom ver que sua querida esposa parecia disposta a facilitar a tarefa de... Bem, se apaixonar. Meio que já gostava dela.
