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Se sentir idiota é uma coisa normal do ser humano. Até porquê, o ser humano É idiota.

Remus Lupin se sentia um grande idiota no momento.

Na noite passada tinha confessado seu amor por Sirius a um estranho, um desconhecido. Depois ele acordou em sua cama, totalmente desnorteado e bagunçado, sem saber quem era o cara a quem tinha aberto seus sentimentos pelo amigo.

Agora se sentia mais idiota ainda, por motivos diferentes.

Sirius estava quieto demais, oque não é de seu costume. Desde de manhã não trocaram uma palavra. Ele acordou com Sirius saindo do dormitório, e agora o via entrando, ignorando completamente a existência de Remus, que estava em frente ao quadro da Mulher Gorda.

Dorcas o chamou para beber de novo. Marlene tinha pisoteado seu coração de vez com palavras duras e difíceis de se ouvir.

Para não deixa - la sozinha, Remus foi.

E novamente, lá estava ele. O aluno exemplar de todo o 7° ano, bêbado, cambaleando e cantando Queen com Dorcas, em direção a escola.

— Eii Re mus! – a garota o chamou, separando a sílabas, rindo depois. – Sabe de uma coisa??

— O quê Dor cas? – respondeu, também separando as sílabas. Dividiam o mesmo neurônios quando bêbados.

— Eu vou sair pegando geral também. Vou me pegar até com a parede. Vou sair com a Mary, Emmeline, ou até com o James! O Peter até que beija bem. – fala bem rápido. – Tanto faz com que vai ser! Eu quero mostra para a filha da puta da Marlene que eu não sou dependente dela, como ela disse. Vou mostrar que eu posso viver a vida sem ela, aquela...aquela...

— Calanga!

— Calanga! – os dois caem em uma risadinha estérica e descontrolada por alguns minutos.

— Bom... – ele olha o caminho, vendo duas pessoas chegando perto dos dois, voando na vassoura. – DOE! CORRE! DOIS CARAS NUMA VASSOURA!

— EU NEM TENHO GALEÕES AQUI! SE VIER EU TACO A AVADA SEM DÓ!!

— OH MEU MERLIN! Doe, Doe, Doe! Aquele é o Moço Estranho e Bonito! E o amigo gostosão dele.

— Ai! Bonitões mesmo ein. – ela analisa James e Sirius quando chegam perto e dessem da vassoura, com expressões de repreensão. – Qual são seus nomes, gracinhas.

— Batman e SuperMan. – James fala revirando os olhos. – Sobe ai Doe, eu te levo para Hogwarts.

— Ahn? Vai pagar nem uma coxinha? Uma Pepsi?? – pergunta indignada. – Ok, tanto faz, é o Batman né, nem contesto.

— Eu levo ele no ombro. Vai logo Prongs.

— Amas! Por que que eu tenho que ficar com o SuperMan? Morcegos são tão mais legais.

— Esse SuperMan aqui tá te ajudando, então se contente com o que tem.

Remus dá lingua. Logo vendo Batman levar Doe em sua Nimbus, provavelmente caríssima.

— Você é o moço bonito né? Ontem você não me respondeu. – disse cantarolando a fala.

Os dois foram caminhando, por algum tempo em silêncio.

— Eu acho que o Black gosta de você também.

— Ele me ignorou o dia inteiro. Mal vi o rosto do meu amado hoje. – falou forçando um bico e uma expressão triste.

— Ele gosta de você Remus. Ele realmente gosta muito de você.

Essa conversa os manteu em silêncio pelo resto do caminho.

Ao chegar no dormitório, Peter parecia ocupado estudando para aprova que teriam amanhã. James parecia discutir com Lilian e Severo, mas voltaram a melação que eram juntos. Teriam o quarto totalmente livre para conversarem.

— E como sabe? – Remus pergunta para o moço bonito.

— Porque eu...porque eu...porque eu sei que ele gosta.

— E como eu terei certeza que isso não é uma desculpa sua para não ficar comigo, ein?

— Porque sou eu porra!

"Pir qui si iu pirri!". Você o que desgraça? – pergunta irritado.

— Sirius Black! Eu sou o Sirius. Aquele que você confessou amor na noite passada, sabe? Se lembra!? – fala com deboche. – E eu sei muito bem dos meus sentimentos, Então sim, Sirius Black gosta de você.

Remus encara o outro boquiaberto, formando um perfeito o com a boca.

— Ai meu Merlinzinho Querido. Eu me ferrei bonito aqui.

— Vamos dormir vai. Você ainda está bêbado, precisa dormir. – ele deita Remus na cama, o cobrindo até a barriga.

— Deita aqui Homem aranha.

— Mas eu não sou o SuperMan?

— É pra mim ser a Mary Jane.

— Tabom. – solta uma risadinha fraca, se deitando ao lado do Lupin, se ajeitando na cama. – Boa noite Moony.

(eu lhes prometo uma parte três e um desfecho para essa história.)

ıмαgıηєs gєяαçσєs - нρOnde histórias criam vida. Descubra agora