VINTE E DOIS

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- faz tempo em que não nos vemos - diz Christian me encarando e pela primeira vez eu encaro de volta ele estava lindo, principalmente quando sorria fazia eu ter borboletas no estômago, fazia meses que não nos encontrávamos e agora parecia diferente era um pouco estranho  ou era só uma impressão minha

- desde o nosso pequeno acordo - lembro o

- claro que eu não esqueci, foi o melhor acordo que eu fiz em minha vida - diz me encarando com sua sobrancelha arqueada em sinal de diversão

- tenho que dizer que não é tão ruim assim o trabalho, e uma coisa você acertou, a gente nem se vê - falo arqueando minha sobrancelha

- isso não é bom pra mim, eu adoraria ver todos os dias uma vista tão linda como aque estou olhando agora - diz Christian colocando seu cotovelo na mesa e não tirando os olhos de mim

- da pra você parar, não vou cair no seu papinho

- eu não estou fazendo nada

- Hum sei, então para de me olhar - respondo como minha última opção para que ele me deixasse ficar mais confortável

- não sabia que isso lhe afetava - diz pegando um drink

- está muito bom a comida - falo mudando de assunto

- a sua comida é mil vezes melhor - diz

- isso sim é um elogio - falo sorrindo

- aliás você realmente cozinha muito bem, já posso lhe oferecer o cargo de sub chefe, meu pai vive elogiando você.

- você tem certeza?

- claro! Licença - diz Chris aproximando de mim e limpando o canto de minha boca

- estava um pouco sujo - minha respiração estava ofegante estávamos bem próximos um do outro pude sentir seu perfume de um toque amadeirado meu coração estava batendo fortemente e eu podia ter que certeza que ele sabia como eu estava

- obrigada, melhor voltar para o seu lugar, lexi está nos encarando e Edmund também - falo com um pouco de vergonha

- parabéns por atura-lá - fala se sentando  novamente

- por que está com ela, só para usá-la? - pergunto sem cerimônias

- você acha que eu sou oque, ela não sai do meu pé

- me poupe - falo indignada

- sério, eu ja terminei com ela bom o pai dela é uns dos meus melhores amigos, ele me ajuda com algumas coisas ele é bem diferente da lexi, ela não é tão má assim. Mais não me deixa em paz- diz colocando sua mão em seu cabelo.

Depois que o jantar acabou, ficamos conversando um pouco ainda, depois de algum tempo fui procurar Edmund e Christian foi procurar lexi, mais não achamos nenhum dos dois

- alguns garçons falaram que eles foram em bora - falo encontrando Christian

- acabei de ligar pro meu pai, eles já foram, meu pai precisou fazer algumas coisas e ele levou lexi para casa

- ele nem me avisou, vou ter que pegar um taxi

- que taxi, eu te levo o mínimo que eu posso fazer

- tem certeza? - pergunto

- vamos logo - fala e então fomos para o elevador entramos no mesmo, só havia nos dois, e nele havia uma grande janela que dava para ver a paisagem.

Puxei a mão de Christian por impulso, já que estava com medo

- você tem medo de altura? - pergunta rindo

- um pouco. E porque você está rindo, é super normal - falo ainda com a sua mão na minha

- é um pouco engraça...

- oque foi isso? - pergunto assim que ouvimos um barulho e então o elevador parou - meu Deus, vamos morrer - falo

- claro que não, já estamos no térreo, pode ter acabado a energia por isso a porta não abre e nem os botões funcionam

- mais a luz está funcionando - digo

- pode ser a de emergência - diz tentando ver se havia algum lugar que nos ajudasse.

Alguns minutos depois

- já fazem horas que estamos aqui - falo entendiada

- no máximo 10 minutos, eles já vão ver o elevador não está funcionado, calma - diz sentado no chão com o terno jogado no mesmo

- tá brincando, amanhã preciso ir trabalhar - falo

- se for por isso lhe dou uma folga
- obrigada patrão - falo também me sentando no chão ao seu lado.

-Brumm!

- você escutou - digo pulando em cima de Chris - acho que não estamos no térreo - falo amedrontada

- deve ser só algum registro, está um pouco escuro aqui, não dá pra saber, mais com toda a certeza estamos no térreo e...

- e oque - falo então reparo que estávamos a uns 20 centímetros de distância

Christian estava sentado um pouco largado, sua blusa está com alguns botões desabotoados e seu cabelo estava perfeitamente bagunçado, com o meu impulso eu havia ficado ainda mais perto

- desculpe - falo o encarando e saindo

- não - diz colocando sua mão em minha cintura e a outro colocou em meu rosto tirando o cabelo do olho.

- melhor não - falo

- porque - e então Chris colou nossos lábios com um beijo ardente, ele puxava minha cintura e colocava sua mão em meu pescoço

- não, não tá certo, eu não ficaria com alguém como você - falo parando o beijo, mais Christian continuava apertando contra a parede

- você quer assim como eu - diz me encarando com um sorriso, e então o mesmo beija meu pescoço e colocando sua mão um pouco mais embaixo

- isso foi um erro - falo em alto tom e saindo daquela posição, me afastando totalmente, e para a minha surpresa o elevador havia acabado de abrir as portas onde havia algumas pessoas

- pra mim não foi um erro - diz Christian se ajeitando e então saindo do elevador sem me olhar.

O Acordo- Série Amores Destinados Onde histórias criam vida. Descubra agora