Roseanne.
— Filha, minha querida. — mamãe adentra o meu escritório, sem ao menos bater na porta. Isso me irrita extremamente, ela não poderia ao menos me avisar que estava entrando? Isso é uma total falta de respeito.
— Por Deus mamãe, você não sabe bater? — resmungo, focada nos papéis em minha frente.
— Park Roseanne! Mais respeito, por favor! Sabe que eu odeio esse modo que você fala garota! — ela me repreende, fazendo com que minha atenção se voltasse a ela. Respiro fundo e forço um sorriso.
— Sente-se, e por favor, seja breve. Eu estou com muito trabalho a fazer. — aponto para a poltrona púrpura em minha frente, minha mãe olha fixamente para mim, chegando a assustar-me. Ela odiava quando eu era formal de mais, e eu amava provocá-la quanto a isso.
— Então meu amor, eu e seu pai estávamos pensando que... Bom, já está na hora de você casar não é? Você só sabe trabalhar, sabe à quanto tempo você não namora?
— Não, mas pelo visto você sabe. — dou de ombros, sem demostrar interesse algum para a mulher em minha frente
— 4 anos Rosé! Você tem que arrumar um marido logo, seu pai e eu queremos ver você casando e você sabe, é o que eu sempre falo, desejo ser uma mãe jovem.
— Não preciso de um marido mamãe, que chatice. Eu já te disse, homens não prestam. — reviro os meus olhos, me ajeitando na minha cadeira. Odiava falar sobre isso com a minha mãe, ela sempre me empurrava para encontros às cegas que eu definitivamente não tinha vontade nenhuma de ir.
— Correção, o Kim Woojin não presta. Eu e seu pai já conversamos, você vai se casar com o Park Jimin e o assunto está encerrado. — engasgo com minha própria saliva.
— O quê? Nem foden... Ferrando! — me corrijo ao perceber o olhar zangado de minha mãe sobre mim. — Mãe, minha paciência é finita então por favor, pare de testá-la. Você sabe que isso não tem graça nenhuma não é?
— Você vai se encontrar com ele hoje, às 20 horas. Então eu te dou duas opções Roseanne, ou você se casa com ele e o seu pai te coloca como dona dessa empresa, ou permanece a CEO solteirona, como você é conhecida. — ela se levanta, e não tenho tempo para revidar já que ela simplesmente se levanta e sai rapidamente da sala.
— Eu não acredito nisso. — dou um tapa forte na mesa. Ela não poderia falar isso assim para mim e sair logo em seguida! E o pior de tudo é que se eu não for, sei que não voltarei para a casa hoje. Eu não sou uma criancinha, por que ela quer me obrigar a casar?
Jimin.
— De maneira nenhuma. — solto uma risada nasal. Afinal, aquilo só poderia ser uma piada sem graça ou algo do tipo.
— Meu filho, já falei com o seu pai e também já falei com os pais dela. Não é um pedido, é uma ordem. Você se encontrará com essa garota e ponto final. — apenas resmungo baixo. Mesmo odiando o fato de ter que ficar saindo com garotas que eu mal conhecia, não poderia desrespeitar a minha mãe.
— Ah, e mais uma coisa. Vocês vão se casar. — minha mãe fala como se isso fosse um grande nada. Meus olhos se arregalam no mesmo instante, como ela tinha coragem de falar algo assim, de forma tão supérfluo.
— COMO É? — grito, inclinando o meu corpo para frente, sentindo meu sangue ferver e meu rosto tomar uma cor avermelhada.
— Exatamente o que você ouviu. As duas empresas são as maiores de Seul meu bem, não devemos ser inimigos dele, nada melhor que uma relação entre os filhos dos donos para que nós consigamos expandir a empresa e conseguir mais lucro.
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𝑻𝑯𝑬 𝑪𝑶𝑵𝑻𝑹𝑨𝑪𝑻 • 𝘫𝘪𝘳𝘰𝘴𝘦́
Fanfiction𝗷𝗶𝗿𝗼𝘀𝗲́ | ❝Park Chaeyoung e Park Jimin acabam se casando por meio de um contrato, afim de juntar os negócios da família, clichê não? As duas famílias queriam os ver juntos, qual seria o grande problema então? Os dois se opuseram desde o começo...