Nova vida

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Era domingo pela manhã , Donna após o café da manhã passou muito mal, vomitou bastante e resolveu pegar um táxi e ir ao Pronto Socorro, chegou lá pálida, fraca, mas logo foi atendida e tomou soro. A enfermeira chegou para a triagem:

- Bom dia, senhorita Paulsen, meu nome é Jane e estou aqui para a triagem, para isso vou lhe fazer algumas perguntas:

- Toma alguma medicação?

- Não

- Está fazendo alguma dieta restritiva?

- Não

- Consumiu bebida alcoólica nas ultimas 48h?

- Não

- Data da última menstruação?

- Silêncio...

- Não lembra quando?

- Eu, eu... Donna começa a ficar nervosa. Acho que não menstruo há mais de um mês.

- Está atrasada então?

- É...parece que sim...

- OK, senhorita Paulsen, aguarde aqui um instante que o médico do plantão já vem lhe atender.

Instantes depois,

- Senhorita Paulsen, meu nome é Mark, sou o médico do plantão e vou pedir alguns exames de sangue para averiguarmos como estão suas taxas e lhe darmos um diagnóstico mais preciso, a senhorita esta sentindo este mal estar pela primeira vez ou já havia passado por isso antes?

- Já tem uns 10 dias que me sinto incomodada quando tomo café pela manhã, achei que pudesse ser algo no estômago, mas dias atrás, senti também a noite, ao sentir o cheiro forte da champagne.

- OK, senhorita Paulsen, vou solicitar seus exames e depois volto com os resultados, enquanto isso, a senhorita ficará no soro com uma medicação que vai fazê-la sentir-se melhor.

Duas horas depois, o médico voltou com os exames de Donna na mão e sem muita demora, deu-lhe a notícia que Donna passou a desconfiar depois da triagem:

- Senhorita Paulsen, seus exames deram ótimos, e a senhorita está grávida, pelos exames aqui, há 6 semanas, vou sugerir que a senhorita faça uma Ultrassonografia para ver se está tudo bem com o bebê e procure um especialista para iniciar seu pré-natal.

- Donna não sabia o que dizer, fazer, pensar... Grávida nesse momento da vida, do Harvey, que nem com ela estava se comunicando direito. Por mais que ela sentisse uma pequena alegria em saber que enfim seria mãe, não era desse jeito que ela planejava.

Ao fazer a USG, escutou o coração do bebê e viu que estava tudo bem com ele, Donna estava satisfeita, um misto de felicidade e desespero. Precisava contar ao pai, não sabia como, afinal, acreditava que Harvey tinha voltado com a Paula. Se Paula não aceitava ela ao lado dele no trabalho, imagina um filho?

Donna recebeu alta e tomou um longo banho em casa, pensando em como falaria para Harvey que estava grávida dele. Concluiu que seria melhor procurá-lo na firma, onde Paula não estaria.

Na segunda-feira, Donna tirou a manhã de folga, foi para a Specter Litt, já tinha sondado com a secretária de Harvey sobre a agenda dele e sabia a hora que poderia conversar com ele.

- Bom dia, Harvey. Tem um momento?

- Bom dia, Donna. Em que posso te ajudar? Está precisando de um advogado?

- Não Harvey, preciso conversar com você e o assunto é sério.

- Ao perceber a seriedade de Donna, Harvey a olhou profundamente e antes que falasse algo, Donna começou..

- Não sei bem como começar, então vou ser direta: Estou grávida.

- ....

- Não vai falar nada?

- É meu?

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