Sem ressalvas

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Harvey tenta ligar para Donna algumas vezes, mas ela não retorna, passam-se alguns dias e Harvey resolve ir ate a casa de Donna para conversarem.

Donna, esta em casa e após um banho relaxante, coloca seu pijama de malha de algodão, confortável, que estica e se modela ao seu corpo, percebe a barriga crescendo, seus seios inchados e da um sorriso orgulhoso por estar gerando uma vida. Segue para a cozinha e começa a preparar uma salada para seu jantar, quando ouve as batidas na porta, batidas essas que lhe soam familiares, é ele, Harvey. Donna abre a porta e confirma:

-Harvey! Sorri sarcasticamente.

-Donna, podemos conversar? Diz Harvey com um pote do sorvete favorito de Donna, sabor Chunky Monkey.

-Não poderia dizer que não. Donna, pega o pote de sorvete da mão de Harvey que sorri com sua atitude. Donna ama esse sorvete.

Harvey observa Donna caminhando até a cozinha e fica a admirando sem que ela perceba, ela está linda, com seios mais fartos, barriga apontando esticando a roupa, cabelo preso, uma cena tão doméstica, tão simples, mas que o deixa tão bobo.

-Você me acompanha na salada, Harvey?

-Não tem hambúrguer?

-Não, responde Donna sorrindo. Mas, se você quiser, podemos pedir hambúrguer.

-Não precisa, eu te acompanho hoje na salada.

Harvey tira o terno, arregaca as mangas da sua camisa e ajuda Donna a montar a mesa para jantarem.

Durante o jantar, eles nem lembram da confusão que estão suas vidas e conversam e sorriem como nos velhos tempos. Mas Harvey está ali com uma missão e não irá sair sem completá-la.

-Donna, eu vim aqui porque precisamos conversar...

-Eu sei, Harvey, mas antes de você começar eu posso te falar algo?

-Ok, Donna, primeiro as damas, diz ele sorrindo.

-Harvey, eu decidi fazer o teste de paternidade, embora eu tenha certeza absoluta sobre quem é o pai, Donna diz rindo.

-Mas você não tem obrigação de ter a mesma certeza que eu, então vamos acabar com isso e fazer o teste, você pode escolher o local e marcar a data.

-Donna, eu vim aqui justamente para dizer que não precisamos mais desse teste, eu acredito em você, é so que eu, eu... estava com ciúmes de você com o Stu desde o dia que você não quis ficar comigo e foi trabalhar com ele.

-Harvey, o Stu é só um amigo e eu já te disse isso algumas vezes. E para você saber, no dia que ficamos juntos, já fazia meses que eu não ficava com ninguém, estava querendo mudar meu método anticoncepcional e como era você, eu não pensei em proteção na hora. Donna sorri.

-Eu também não pensei em proteção, eu sempre desejei estar com você durante todo esse tempo e só queria viver aquele momento. Harvey pontua.

-Então, você não quer mais fazer o teste?

-Não, não quero. Eu nunca tive motivo para duvidar de você e não farei isso agora.

-Mas, e a Paula, o que ela acha disso?

-Ela não tem que achar nada, não estamos mais juntos há meses.

-Mas eu a vi entrando no seu prédio dias depois do que aconteceu entre nós.

-Donna, a Paula esteve lá e deixou a chave que eu tinha dado a ela do meu apartamento na portaria, eu estava em Chicago ajudando a Jessica, passei uns dias la, que eu saiba foi o único dia que ela esteve lá, eu nem estava em NY.

-Então voces não estão juntos?

-Não. Donna, desde o dia que eu acabei meu relacionamento com a Paula, eu so penso em você, então nós ficamos juntos e eu achava que seria para sempre, mas você quem recuou e não quis mais ficar comigo.

- Não, Harvey. Eu não quis mais trabalhar para você porque eu fiquei extremamente magoada por você ter escolhido a Paula e ter esquecido tantos anos de parceria. E quando você veio aqui com a carta de demissão, eu já tinha dado a minha palavra ao Stu, e quando ficamos juntos, eu também achei que seria para sempre, mas você ficou revoltado com o fato de eu não querer voltar mais para a firma.

-Fiquei mesmo, porque eu não consigo viver sem você e lembro que no casamento do Mike, você chegou toda feliz com o Stu, dançou com ele...

-Porque eu pensei que você levaria a Paula e eu não queria estar sozinha vendo sua felicidade com ela.

-Então você preferiu ver minha infelicidade, ele sorri.

Donna olha apaixonada para Harvey e sorri. Harvey retribui o sorriso e dá um beijo em Donna, um beijo suave, lento e apaixonado.

-Donna, eu estava com tanta saudade de sentir seu cheiro, olhar para você.

-Eu também, Harvey. Saudades demais da sua petulância, Donna brinca.

-Harvey sorri e a beija novamente, cheira seu pescoço, vai descendo...

-Harvey, vamos tomar sorvete? Donna brinca e se levanta.

-Vamos, mas você não acha que vai fugir de mim né?

-Não, Harvey, eu não acho. Donna sorri e vai para o sofá com o sorvete, Harvey senta ao seu lado e eles dividem o sorvete preferido de Donna.

-Donna, você não deixou quase nada pra mim!

-Harvey, achei que você trouxe o sorvete para mim e seu filhote aqui não para de comer.

-Vai por a culpa no bebê?

Os dois sorriem bastante e Harvey sempre admirando e ficando cada vez mais bobo com aquela visão de Donna grávida dele.

-Harvey, o que você está olhando?

-Vocês

-Mas você me viu todos os dias nos últimos 15 anos

-Não assim, grávida, você está linda e...

-Gorda?

-Gostosa

-Gorda, perdendo as roupas e peituda.

-Muito gostosa, ainda mais... Se é que isso é possível.

Harvey pega no rosto de Donna e a beija loucamente, Donna não resiste e começa a subir no colo de Harvey.

-Uau, que disposição!

-Você ainda não viu nada, Harvey Specter... esses hormônios, Donna diz sorrindo.

-E não vamos machucar o bebê? Eu nunca...

-Não, Harvey, agora para de falar e me beija.

- Harvey a beija, passa a mão no corpo dela e quando começa a levantar a blusa dela, ela se afasta e o leva para seu quarto. Ali se amam e dormem nos braços um do outro satisfeitos e exaustos.

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