ɪᴛ ᴊusᴛ ʜαppєnєᴅ- Pᴀʏᴛᴏɴ Mᴏᴏʀᴍᴇɪᴇʀ

°•ONE•°

—▪︎ Amber Smith ▪︎—

— Caralho, se eu pudesse, eu mesma me fodia. — Penso em voz alta.

Analizo meu corpo, pelo reflexo do espelho de uma loja, que me apresentara numa lingerie preta. Deslizo levemente minhas mãos pelo meu quadril, sentindo o tecido fino pinicar minha pele.

Acho que vou levar essa mesmo, valorizou o meu corpo.

Rapidamente me viro, buscando com os olhos minhas roupas. Revirei o provador todo e não encontrei-as.

— Droga. — Bufo.

Enrosco meu corpo na cortina do provedor e tento chamar atenção de alguém, porém o corredor da loja esta vazio.

— Que se dane. — Me solto da cortina, deixando o meu corpo seminu amostra.

Olho para trás para me certificar que não tinha ninguém e avanço sem ao menos voltar a olhar para frente, resultado, esbarrei em alguém.

— Foi mal... — Disse uma voz masculina com um tom rouco.

— De boa.. — Digo quase em um sussuro de tanta vergonha, talvez ele percebesse que estava incomodada, mas não ligava em explorar o meu corpo com os olhos.— Pode parar ?

— Parar com o que ? Só estou aproveitando a vista. Não me lembro de deixarem moças circularem por lojas apenas de lingeries.

— Roubaram minhas roupas, me fale outro motivo que estaria sem elas na sua frente ? — Finalizo franzando a testa.

— Talvez porque sou irresistível, ou por ser Payton Moormeier. — Fala orgulhoso.

— Nunca ouvi falar. — Dou de ombros e continuo a caminhar a procura de um funcionário para ajudar.

— Eii!! Espera. — O garoto me puxa pelo pulso. — Escolhe algumas roupas ali que compro pra você!!

— Não preciso da sua ajuda, obrigada. — Me viro tentando continuar a minha procura mas o garoto me impede.

— Com que dinheiro, gatinha? Se a pessoa roubou suas roupas, provavelmente roubou sua carteira.

— Ok, vou ali então pegar as roupas, gatinho. — Ironizo a ultima palavra.

Com ajuda de uma funcionária, visto um roupão e procuro roupas para vestir. Encontro um conjunto de shorts e cropped e logo vou para o provador para me vestir. O tal Payton, me esperou do lado de fora.

— Prontinho. — Saio vestida.

— Finalmente, agora não tenhomais que me preocupar em me segurar. — O olho indignada.

— Não precisa se preocupar, assim que eu recuperar a minha carteira e roupas roubadas, eu devolvo o dinheiro. — Digo por enquanto que o garoto paga a roupa.

— Não é necessário, é um presente — Me olha malacioso como se quisesse algo em troca.

Terminando de pagar, saio sem dar muita importância no que acabara de acontecer.

— Espera ae!! — Sinto uma mão puxar minha cintura. — Eu forma de agradecimento a senhorita poderia tomar um café comigo, não acha?

— Você vai gastar mais dinheiro atoa. — Tento me distanciar um pouco mas sua mão continua firme segurando minha cintura.

— Vem, conheço uma cafeitaria boa por aqui perto. — Solta minha cintura.

《•••》

Nos sentamos em uma mesa e ele logo pediu seu café gelado.

— Quer alguma coisa, Amber? — Toma um gole do seu café.

— Não, obrigada. — Tento não olhar para seu rosto.

Vai que ele é um psicopata.

Alguém começa a ligar para o meu celular, o que me faz revirar os olhos. Inclino o meu corpo levemente, pegando o meu celular que ma mesa estava.

— Alô?? — Pergunto, atendedo a ligação.

— Filha, é seu pai. — Respiro fundo. — Tem uma residência em um hospital aqui em Chicago, que tal dar uma olhadinha ?

— Pai, quantas vezes irei te falar que não quero ser médica? Eu acho o trabalho incríve, só não é para mim. — Consigo ouvir seu suspiro na ligação.

— Só apenas pense no caso, tchau. — Demora alguns segundos mas desliga a ligação.

— Merda. — Murmuro.

— Esta tudo bem? — Levanta uma das sobrancelhas.

— Sim, só é meu pai querendo que eu seja uma coisa e eu querendo outra. — Deito minha cabeça na mesa.

— Desculpa me intrometer, mas o que você tanto quer ser para ele não aceitar?

— Cantora, amo cantar desde pequena, mas ele sempre viu essa profição como uma perda de tempo.

— Sério? Meu Deus, acho que tenho uma prospota para você!!! — Me cutuca e levanto minha cabeça.

— Fala.

— Eu sou músico. — Arregalo os olhos. — Meus produtores querem que eu grave uma música "apaixonado" com a minha namorada, dizem que vai dar muito lucro...

— Você tem namorada ? — Pergunto meio impressionada.

— Não e não quero ter. Só preciso de uma de mentirinha, você!!

— Eu ? — Não entendo.

— Sim!! Se você fingir namorar comigo, eu consigo fazer o clipe e ganho dinheiro... Com o tanto de engajamento que vai dá você pode provar pro seu pai que a música é sim uma profissão boa!!

— Hum... — Penso um pouco. — Ta bem, mas precisamos fazer algumas regras.

— Depois resolvemos isso, estou atrasado, me veja amanhã às 7:00 da manhã nesse endereço, ok ? — Me entrega um papel com o tal do endereço.

Você e sua amiguinha quer subir na minha motinha ? // Caitana

Que se inicie o culto, amém 🙏// Helen

— Com amor, Helen e Caitana <3