Capítulo 1:Estaremos sempre juntas

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As notícias não paravam de falar sobre a misteriosa doença, que fazia as pessoas ficarem com raiva e devorarem as outras. Desligando a TV, Carol esfrega seu pescoço em nervosismo. Desde que ela fugiu com a filha para uma cidade mais pequena, que ela fica atenta a qual quer barulho pensando que poderia ser a polícia atrás dela.

Sophia_ Mamã estás bem? *Fala baixinho

Se virando para trás e vendo sua filha a segurar sua boneca, com seus olhos cheiros de preocupação.

Carol_Sim meu amor, eu estou bem. Só estava perdida em pensamentos*Lhe sorri

Sophia_ Sobre o pai?

Carol_ Também

Se levantando e indo até à filha, Carol beija sua testa e faz a mesma se deitar na cama.

Carol_Não te preocupes com nada, ok? *Faz carinho em seus cabelos

Sophia_ Ta bom mamã*Lhe sorri

Dando mais um beijo na sua testa e lhe cobrindo, Carol apaga a luz e vai até a casa de banho. Suas mãos tremiam, quando imagens do corpo de Ed voltavam para sua memoria. Ela se sentia estranha, com raiava, um pouco com nojo. Mas isso não era por o ter matado, mas sim por ter gostado. Ela não cria se sentir assim, realizada, não pelo sofrimento que lhe fez passar. Abrindo a torneira ela lava sua mãos, vendo elas manchadas mais uma vez. Quando ela lavava as mãos, batidas fortes são ouvidas na porta. Saindo rapidamente da casa de banho, Carol vê sua filha assustada na cama. Pedindo para ela fazer silêncio com o dedo, Carol anda até à porta para ver quem era. Olhando pelo buraco da porta, Carol se depara com algo horrível. A via uma pessoa coberta de sangue, ela batia sua cabeça na porta e rosnava. Dando passos para trás, Carol corre para a filha.

Carol_Vamos nos esconder na casa de banho*Susurra

Sophia_ Mas porque? *Com medo

Carol_Apenas me obedece, sim? *Pede suavemente

Concordando com a mãe, Sophia corre para a casa de banho quando a mesma leva cobertores e comida, para elas terem o que comer. Tranca a porta e barrando a mesa com um armário de toalhas, Carol cobre toda a banheira com os cobertores e se senta com a filha dentro da mesma. Sophia deita sua cabeça nas pernas da mãe, quando Carol passa seus dedos nos fios ruivos da filha. Elas podiam ouvir gritos do lado de fora, como carros abater e mais que elas não conseguiam identificar.

Sophia_ Nós vamos morrer *Fala com lágrimas nos olhos

Carol_ Nós não vamos morrer*Vira seu rosto para si

Sofia_ Mas..aquelas pessoas

Carol_ Eu to aqui, e sempre te vou proteger*Encosta suas testas*_Eu te amo, tu és meu mundo, minha vida

Sophia_ Eu também te amo mamã

Dando um beijo na testa da filha, Carol lhe abraça com mais força. Ela podia ouvir a porta do seu quarto sendo aberta, e ela reza para que aquelas coisas não conseguissem entrar na casa de banho.

Se tinha passado algumas horas, Sophia tinha acabado por adormecer devido ao cansaço. Carol estava em pé a olhar pela pequena janela, a via pessoas a se arastar pelas ruas, sem pernas, braços, todos a sangrar. Carros a pegar fogo outro virados ao contrário, a cidade estava um autêntico caus. Fechando a janela Carol vai até a porta, para saber se era segue sair. Desviando um pouco o armário, ela abre a porta vendo o quarto todo revirado. A via um corpo no chão que parecia ter sido devorado, e sangue por todos os lados.

Sophia_ Mamã? *Chama baixinho

Carol_Hey amor, temos que ir. Já não é seguir aqui*Volta para a filha

Pegando nas malas delas e o que tinha sobrado de comida, Carol segura a mão da filha e vai saindo devagar do quarto. Elas andavam devagar e baixadas, para que aquelas coisas não lhes nota-se.

Sophia_O que vamos fazer?

Carol_Achar um carro e fugir para bem longe

Sophia apertava sua mão, quando não sabia de trás das suas costas pelo medo. Carol se baixa e segura um cano para se proteger, mesmo que isso lhe lembrasse Ed, ela tinha que proteger Sophia custe o que custasse. Quando elas estavam a passar a rua, elas se baixam perto de um carro virado. Sophia puxa sua manga e aponta uma janela, olhando para sua direcção Carol vê uma mulher com um cartão escrito ajuda.

Sophia_ Ela presisa de ajuda

Carol fica a pensar no que fazer, a quelha mulher poderia precisar sim de ajuda, mas elas também. Vendo uma menina a se aproxima da janela, Carol da um suspiro se rendendo.

Carol_Vamos ser rápidas, temos que sair daqui com o sol

Segurando a mão da filha, Carol lhe puxa pela porta do prédio. Abrindo a mesma, Carol já bate na quelas criaturas na cabeça sem esperar.

Carol_Vai vai

Sophia corria na frente, quando Carol ainda olha para o corpo agora imóvel no chão. Batendo na porta onde estava a mulher, ela é rapidamente aberta.

_Obrigada por nos ajudar*Chora

Carol_Não tem de que*Lhe sorri

Deixando elas entrarem a mulher tranca a porta, antes de se aproximar da filha.

_Eu só Samantha, mas me podes chamar de Alfa. E está é minha filha, Lydia* Estende sua mão sorrindo

Carol_ Eu só a Carol, e está é minha filha Sophia*Segura sua mão, antes de olhar enredor*_Vocês estão sozinhas?

Alfa_Sim, meu marido saio ontem de manhã, mas nunca mais volto*Triste

Carol_Eu sinto muito, mas não podemos ficar aqui. A cidade está cheia de coisas daquelas, não é seguro permanecer

Alfa_Meu marido tem uma carrinha, ela está parada mesmo na frete da casa. Podemos usar e fugir*Suger

Carol_Sera perfeito*Lhe sorri

Quando elas arrumam malas com roupa, comidas e águas. Alfa estende uma faca para Carol.

Alfa_Para proteção

Carol agradece antes de pegar na faca, e prender no sinto da cintura. Com tudo arrumado e pronto, elas abrem a porta e saem na frente das crianças. O caminho até à carrinha estava limpo, o problema seria ligar o motor e sair de lá rapidamente antes da quelas coisas aparecerem. Entrando rapidamente na carinha, Carol liga o motor. Várias daquelas coisas aparecem a correr, e se jogam contra o vidro assustando as crianças. Carol faz marcha trás, passando a carrinha sobre um. Quando ela acelera para a frente, ela bate em três deles.

Alfa_Estão todas bem? *Se vira para trás

Lydia/Sophia_Sim*Falam juntas

As duas meninas estavam a braçadas, com medo daquelas coisas do lado de fora. Carol dirige por um longo tempo, até que tem que parar para descascar um pouco.

Alfa_Trocamos, eu levou agora*Suger

Carol_Obrigada

Trocando de lugar com Alfa, Carol se encosta no banco do passageiro. Sophia e Lydia vão para a frente, se juntando as suas mães. Sofia abraça Carol, tendo sua mãe a passar seus dedos em seus cabelos.

Sophia_ Mamã, nunca vais ser como aquelas coisas. Pois não? *Lhe olha preocupada

Carol_Nunca meu amor, nós sempre estaremos juntas*Beija sua testa

Sophia acaba adormecendo junto com Lydia, quando Carol olhava para fora da janela com Alfa a dirigir rumo ao desconhecido.

Continua


Notas finais:

Espero que tenham gostado deste primeiro capítulo, eu tive essa ideia de colocar a Alfa boa hahaha pelo menos por agora,vamos ver o que vai acontecer pelo de correr da história.

Comentem ou votem, para eu saber se estão a gostar 🤗

Beijooooooos😘💜

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