Never say never.

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Eai meus filhotes de cruz credo♡

Obrigado pelo 8.3k, vocês não sabem o quanto estou feliz.👉👈❤

Capítulo reescrito e revisado!

Boa leitura!!!

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N/A point of view.

Sunmi.

A empresária de 28 anos estava sentada no estofado da enorme sala de visitas de Bae Joohyun, tendo a coreana mais velha ao seu lado e uma Seulgi confusa sentada na poltrona logo a frente das duas outras mulheres.

Ela tinha uma ótima visão de ambas.

Lee Sunmi era de longe a mulher que mais deu apoio à Irene depois que a mesma perdeu seus pais. Gostava da escritora e a considerava uma ótima amiga, era algo super recíproco para a Bae também.

Chegou a cogitar a idéia de estar apaixonada pela escritora, mas logo descartou a possibilidade e percebeu que era apenas um crush bobo, aliás quem não se interessaria por essa mulher? Era uma mulher cheia de superações, talentos, dona de uma beleza única e uma mente brilhante, ainda tinha suas dores que pareciam inexistentes diante de seu caráter incrível. Fora sua inocência não tão perceptível assim, que deixava qualquer pessoa encantada e Sunmi sabia que não era a única que pensava assim ao notar um olhar queimar sobre si desde que pôs-se em sua vista.

Seulgi.

A mais nova das três não sabia porquê se sentia tão incomodada por ver a Bae tão disposta a conversar com alguém como estava fazendo com aquela desconhecida. Pelo menos era para si. Não queria interligar isso aos seus sentimentos confusos, de forma alguma.

Se lembrou do seu primeiro dia alí, implorando internamente por um "a" da escritora e não conseguindo muito mais que um "boa noite" seco e sem ânimo algum.

Mas agora ela entendia um pouco.

Não podia negar que Sunmi, como se apresentara a 15 minutos atrás , era uma linda mulher. Aquele sorriso irritante que não saía de seus lábios dava um ar de positividade, tanto que essa aura da coreana mais velha refletia em Irene que não tirava o sorriso do rosto enquanto dialogava com sua única amiga. Seulgi não poderia negar que ao mesmo tempo que aquilo lhe incomodava,ver a Bae tão aberta e sorrindo, lhe dava uma sensação estranhamente boa. Ela não era tão fechada assim, a prova estava na sua frente.

Sua pele ainda formigava com saudade de sentir as mãos da Bae entrelaçadas na suas desde o dia do almoço ou da voz sussurrada em seu ouvido.

Iria conversar com Wendy depois, foi um péssimo momento para se interromper.

— Outro livro? – Seulgi saiu de seus desvaneios ao ouvir Sunmi falar em um tom alto. — Uah, essa cabecinha não para de pensar. – Sorriu mostrando dentes perfeitamente alinhados e brancos em sua boca coberta com um gloss rosa.

— É um vício. – Joohyun deu de ombros. — O que anda fazendo nesses últimos anos que não veio me visitar? – Irene empurrou de leve os ombros da mais velha, ação que fez Seulgi se ajeitar melhor na poltrona, apenas observando aquele diálogo estranhamente longe de sua participação.

Essa não é a Bae que eu conheço, até porquê eu não a conheço o suficiente.

Pensou a ilustradora se perdendo em pensamentos novamente.

— Fechei dois novos contratos com empresas estrangeiras. Uma nos Estados Unidos e outra no Brasil, os negócios estão indo muito bem, você não é a única mente brilhante aqui, Bae. – Piscou para a escritora que sorriu tímida. — Mudando de assunto, posso ver seu trabalho? – Sunmi se referiu a Seulgi, esta que estava tão distraída encarando um ponto qualquer em sua frente, mais precisamente em Irene, que nem ouvira a mais velha. — Psiu! – Estalou seus dedos e só então Seulgi lhe encarou um pouco aérea.

INCOMMUNICABLE (Seulrene)Onde histórias criam vida. Descubra agora