A mulher de branco

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~Narradora~

Arthur se mudou pra derry (assim como as outras crianças) porém,quando chegou na casa nova ele não gostou da mesma.

Ele falava para seus pais que sentia algo ruim na casa,afinal....Arthur sempre teve esse lado censativo. Ele falava que o clima era pesado e que ele sempre via e ouvia algo estranho,porém seus pais não acreditavam,pois sabiam que  Arthur tinha ficado muito triste quando se mudou de onde ele morava.

Também sabiam que o menino tinha muito medo de assombrações,mesmo que na cabeça deles isso não passa de mentiras da conspiração. Acontece que o garoto via coisas onde não tinha nada.

Mas,será que era nada mesmo?

O mal existe. E ele mora em Derry,só não sabe ainda.

~ Arthur ~

Eu não gosto nada dessa casa,ela tem um clima pesado e sinto algo ruim nela,e o pouco tempo que eu vivo nela eu já vi e ouvi coisas.

As vezes eu fico me perguntando: por que raios eu tinha que ter esse lado espiritual que me faz ver,ouvir e sentir coisas? Eu morro de medo desse lado assustador das coisas.

Meus pais obviamente não acreditam em mim,eles acham que é tudo da minha cabeça.

Porém,eu sei o que vejo,escuto e sinto. E posso garantir pra vocês uma coisa: coisas ruins nos perseguem,estão em nosso dia a dia,nos observando sempre,por exemplo....pode haver um deles ao seu lado da cama neste exato momento,só você que não consegue ver.

Mas eu posso. E não gosto do que eu vejo.

Eu e meus pais tínhamos comido e fomos dormir. Porém,no meio da noite eu ouvi uma voz pedindo por socorro,a voz estava vindo da sala.

Com muito medo eu peguei uma lanterna e fui até a sala,mas guando eu cheguei lá,não tinha ninguém e a voz tinha parado.

Eu senti um vento em mim e me arrepiei todo,mas parei pra pensae...estávamos no verão,não tinha vento nenhum e nem tava frio.

Então,o que era?

Acontece que eu sabia,só não queria que fosse real.

Vocês não sabem o quão perturbador é ver todo o santo dia almas perdidas e desamparadas por aí,só esperando a ajuda certa. Mas eu não posso ajudá-las,nunca poderei pois eu tenho tanto medo quanto elas.

Eu estava com muito medo,tanto medo que minhas mãos não paravam de tremer e meu peito subia e descia lentamente.

Eu andei um pouco pela sala até que alguma coisa me cutucou. Eu não estava gostando disso,não estava gostando nada disso...acontece que eu sentia,não era alguém vivo fisicamente. Não,eu não poderia fazer nada por essas almas que vejo diariamente.

Engoli um seco e me virei lentamente pra trás,onde vi uma mulher de branco com um sorriso macabro e largo no rosto,ela era meio transparente e pálida. Logo percebi que era um espírito,então apavorado eu saí correndo gritando.

-AAAAAAAAAAAAAAHH!!

-VEM FLUTUAR TAMBÉM!!!.-era isso que a mulher gritava,seja lá o que for isso

Corri até meu quarto e tranquei a porta,por um momento me senti aliviado,porém voltei a ficar apavorado quando a mulher começou a bater na porta com força e ficava falando:

-VEM FLUTUAR TAMBÉM!!

-VÁ EMBORA,ME DEIXE EM PAZ!!

Depois de umas horas ela parou de bater e parou de gritar.

Por um momento achei que tudo aquilo havia acabado. Eu abri a porta pra ver se ela já tinha ido,mas lá no fim do corredor eu vi um palhaço,ele me olhava bem no fundo de meus olhos, até que ele foi embora.

Eu rapidamente tranquei minha porta e deitei na cama,me tampando até a cabeça.

Meu corpo todo tremia de medo. Eu conseguia ouvir meus ossos se batendo contra minha pele,ele todo pedia por ajuda.

Não sei se vou aguentar pra sempre isso.

(....)

No dia seguinte,eu fui toma café pra ir pro meu primeiro dia de aula na escola nova, confesso que estava nervoso com isso.

Meus pais estavam na mesa,porém... eu decidi não contar pra eles o que eu tinha visto,afinal eu sei que eles não iam acreditar em mim.

Depois de terminar o café eu me despedi deles pra ir pra escola.
























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It a Coisa: Uma Nova Etapa [ Concluída ]Onde histórias criam vida. Descubra agora