Imagines Sam Winchester

Save-me... Sam (1/?)

Essa sequência vai ser grande pessoal

Essa é "a história" a primeira história que planejei com Sam mas estava insegura, história que pega desde o início ao final, esse casal é cheio dos problemas até se assumirem

Espero que gostem

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POV SN

O início da minha vida foi marcado por dor, fazendo com que ela fosse trágica. O início da minha vida foi marcado pela minha morte e um ritual de sangue que celou um anjo e um demônio na minha alma, consequentemente fizeram parte de mim a minha vida toda, por mais difícil que fosse, eu não podia mudar isso nem se eu quisesse, eu devia apenas aceitar isso e aprender a controla-los. Diferente de outros anjos, minhas asas são visíveis quando as mostro, as uso como escudo para me proteger quando preciso, são bem fortes e nunca sequer falharam.

Conheci os Winchester antes mesmo de eles saberem, vim os acompanhando os ajudando a se manter vivos, sussurrando em seus ouvidos, desde a morte da namorada do mais novo até o dia em que finalmente os salvei de Blood Mary, e então, com toda a dificuldade para me aceitarem venho com eles em caçadas, os protegendo com as minhas asas e mesmo assim ainda não tenho sua confiança

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Homem-Gancho

Uma das vezes em que me coloquei entre o monstro ,Sam e a garota que estavamos protegendo, senti o gancho atravessar a base das minhas asas e permaneci imovel sentindo aquilo ainda me cortando até ele finalmente pegar fogo e desaparecer, minhas assas sangravam mas eu escondi,com dor eu as movi as escondendo novamente tentando manter a feição mais tranquila possível, nosso caso aqui acabou. E eles ainda não confiam em mim

Paramos pra passar a noite num motel de beira de estrada, fui para o meu quarto, separada do deles, tirei a jaqueta de couro sentindo a brisa fria bater na minha blusa molhada pelo sangue nas minhas costas a fazendo grudar na minha pele , com dificuldade a tirei, não conseguindo conter as lagrimas pela dor, tomei um banho ,deixando a água lavar as feridas que ardiam e enrrolei uma faixa apertada ao redor do meu corpo pra tentar impedir que pare de sangrar , eu não conseguiria dormir, nem me encostar no banco do impala pois aquilo doía muito, enrrolei minhas roupas sujas de sangue em uma sacola plástica as jogando na minha mochila. Eu admito que precisava de ajuda, pra cuidar das minhas asas, das feridas nelas e em minhas costas, mas não iria pedir , não vou incomoda-los, vou apenas continuar até onde eu conseguir suportar.

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Volta ao lar

Sam teve uma visão e então fomos ao princípio, a casa onde tudo supostamente começou, espiritos assombravam a casa e procuramos a vidente que John mencionou em seu diário, Missouri, e parece que também não foi com a minha cara, não por que eu fui uma "garota ma" como Dean foi e sim por quem eu sou , ela sentiu medo, mas eu não entendi seu medo, se era de mim, ou por mim, mais tarde no mesmo dia salvei os três de um dos poltergeist's, e na noite do dia seguinte novamente minhas asas foram feridas ao proteger Sam, por facas arremessadas pelo poltergeist que não havia ido embora, e logo Dean veio a nos e os três foram "salvos" pelo fantasma de Mary Winchester . E de manhã retornamos pra ver se estava mesmo tudo bem, eu saí da casa pra tomar um ar, a dor não me deixava raciocinar direito mas ainda mantive minha máscara

- devia pedir ajuda a eles ...- diz Missouri se aproximando

- mas eu estou bem...por que acha que não? ...- digo forçando um sorriso a vendo me olhar torto

- eles querem confiar em você... mas não conseguem te entender... precisa demonstrar mais confiança... suas asas não são seu único porto seguro agora...- diz saindo de perto de mim

Me sentei no banco de trás do impala, evitando me encostar, me auto-abracei esfregando meus braços vendo Sam e Missouri conversando nas escadas da porta da frente, logo vi Sam olhar para mim e eu apenas desviei o olhar fechando a porta, em cerca de minutos os vi entrar no carro, trocaram um olhar serio por segundos e logo Dean se pôs a dirigir.

Me deitei no banco, usando minha mochila de travesseiro evitando me mover, agora doía mais que antes devido a falta de cuidado das antigas feridas e a abertura de novas, senti o carro parar uma vez mas não me movi pra ver o que era, provavelmente pra comprar a comida de Dean , mais tarde a cerca de 30 minutos nos paramos num hotel, estranhei o pedido do quarto, nunca pediram três camas

- precisamos conversar...- diz Dean me deixando apreensiva

- tudo bem...- digo

- vamos começar por isso... tá mesmo tudo bem?- diz e eu assinto

- olha... nos estamos tentando te compreender...queremos acreditar que não é uma pessoa má... mas pra isso você precisa se abrir... precisa nos dizer se estiver machucada,ainda mais se for por nossa causa... não esconda isso de nós...- diz Sam-... foi preciso que a Missouri nos falasse sobre isso porque você não ia falar, ia deixar isso chegar a que ponto...? Precisa ser sincera conosco e pedir ajuda quando precisar de ajuda... e nos vamos te ajudar... então me deixa ver como você está...

- eu não consigo mostrar...- digo controlando a minha voz já embargada-... eu mal consigo mexer meus braços...

POV Sam

- então deixa a gente te ajudar...-digo a guiando para a mesa que ali tinha a ajudando a se sentar sobre ela

Nos compramos o que precisaria pra um curativo decente, vejo Dean cortar a parte de trás da blusa deixando as costas a mostra, desenrolando o "curativo" que ela havia feito obviamente que deixamos que ela se tapasse pra não se sentir exposta.

- pode nos mostras por favor...- digo a vendo abrir suas asas, brancas porém com tons avermelhados pelo sangue

Vejo Dean me olhar com cara de que aquilo iria doer mais que o planejado, me aproximo mais dela escondendo seu rosto em meu peito tentando trazer algum conforto acenando pra que ele começasse, não podiamos controlar a dor dela, ela apenas me apertava e ouvia seu choro abafada e suas lágrimas molhando minha blusa, ela se acalmou um pouco mais na hora de finalmente dar pontos, ela tomou um banho e então eu pude terminar os curativos após ela descansar as asas enquanto ela comia um lanche que Dean a deu

- pronto...- digo ao prender a faixa que acabara de enrrolar nela, pego um remedio a entregando-...vai ajudar a diminuir a dor, mas vai dar um pouco de sono...- digo a vendo assentir tomando o remédio

- obrigado...- diz e eu acaricio a lateral do seu rosto sorrindo brevemente

- vem deixa eu ajudar você...- digo a ajudando a se deitar virada de lado, a cobrindo- ... me chama se precisar de mim... isso vai melhorar logo...- digo deixando um beijo na testa da mesma apagando o abajur me juntando a Dean na "cozinha" do quarto no hotel