pensamentos culposos

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Hello! Autora na área. Estamos a CINCO CAPÍTULOS DO FIM! sim, estamos a pouco do fim :( Mas, como sabem vem novidade por ! Além que darei meu melhor para o fim dessa história que mudou minha vida. Sem mais enrolações, vamos ao capítulo! Boa leitura :)

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Acordar, nunca em toda minha vida, foi tão doloroso como hoje, dois dias sem falar com a tia Denise estar a me fazer chorar, nunca passamos tanto tempo brigadas, até porque meu pai sempre assumia essa posição. E caramba, como dói.

Não acredito até agora que ela não é capaz de entender meu ponto de vista, ou apenas, entender que é meu futuro. Mas também a entendo, vou para longe, e ela meio que foi a última a saber, além que se eu for, tem risco de eu ficar morando por lá o fim das contas.

Após sair de meus devaneios dolorosos, decido por tomar um banho, não aguento mais ser torturada com esses pensamentos culposos. Assim que consigo levantar sem acordar Cat, pego minha roupa e corro até seu banheiro. Onde eu tomo um banho demorado, tentando me distrair. Ao terminar vejo a pequena esperando distraídamente sentada em sua cama.

Lanço a ela um sorriso, e a mesma retribuiu indo ao banheiro.

Um hora depois, estamos prontas, e já com nossos cafés em mãos. Após tomarmos eles, fomos para a escola, onde encontramos todos nossos amigos ali na frente esperando como sempre.

"Eai" o pessoal exclama.

"Oi" murmúrio, dando um beijo no meu namorado lindo.

"Cara, nem acredito que daqui a alguns dias vamos para nova York, meu Deus!" André exclamava.

"Pois é, minha mãe ficou meio triste, mas super aceitou" Robbie diz

"É a minha também" Beck, Dakota, Cat e André exclamam.

"Como eu não falo com meus pais, não devo nada a ninguém haha" Dean diz rindo.

Encolho os ombros com o assunto, a dor da rejeição e da culpa ainda me machucam, eu sinto que irei explodir a qualquer momento, acabo suspirando. Quando estou prestes a falar sobre a briga com a tia Denise, lembro-me de um trabalho que tenho que fazer.

" Que droga, tenho o maldito trabalho!" Exclamo, eu nem lembrava mais do mesmo.

"Qual matéria amor?" Beck pergunta me olhando.

"Um conjunto de várias, para recuperar" digo dando de ombros.

"Ahh sim, você vai arrasar!" Ele dizia sorrindo.

Quando finalmente o sinal bateu, entramos para sala de aula. Porém eu tive que ir para outra vazia fazer o maldito trabalho.

"Então senhorita West, como ocorreu aquele acidente terrível contigo, decidimos por fazer este trabalho, o que terá que fazer é falar sobre perdão, que foi o tema abordado durante os meses de sua internação" o senhor duffeman dizia.

"Tudo bem" digo e começo a pensar no assunto.

Quando menos esperava já estava escrevendo, envolvida em todas as palavras que aquele tema abordava.

Perdão.

Nunca pensei nele em toda minha vida, sério, para mim não existia perdão, na verdade, perdoar era algo fora de cogitação. Não queria e particularmente não devia, perdoar os meus demônios do passado. Mas acontece, que quando eu me vi perto da morte, aprendi que a vida é um instante, um assoprar de Deus, ou daquele que me guia, é como andar nas nuvens, uma hora elas acabam e teremos que cair...Acontece que guardar todo aquele rancor, aquela dor,  me fez ver que nós somos reféns de nós mesmos, mas que o perdão é uma liberdade arrebentadora,a leveza do amor e da compaixão são incríveis, é como tirar vários pesos das costas, o perdão em si, é a peça chave para eliminar coisas ruins. Eu não acredito que o perdão tenha que vir do nada, e rápido. Mas acredito fortemente que todos merecem ser perdoados, se provarem que estão arrependidos de suas escolhas erradas, nunca é tarde para recomeçar, e mesmo que for, se o arrependimento for verdadeiro, o perdão também será.

Então sim, acredito no poder do perdão.

Após terminar de escrever, dou uma lida no texto, e entrego o mesmo. Saio da sala, indo em direção a outra sala vazia, para fazer a prova de espanhol.

Um momento nostálgico passa pela minha mente, se não fosse a loucura dessa professora, talvez eu nunca tivesse cruzado com Beck. E nunca teria o amado tão debilmente, acabo sorrindo com a lembrança do nosso quase primeiro beijo, e de como aquilo mexeu com minhas estruturas, mesmo que o ódio tivesse presente junto.

Após terminar a prova, vou pra casa de Cat com a mesma. Durante o trajeto, Cat me avisa que pretende passar a tarde toda estudando para provas finais, como preciso saber algumas matérias,decido por estudar também, estou precisando urgentemente acertar algumas dúvidas que tenho em ciências. E Cat é maravilhosa em ciências, então, ela vai me ajudar muito nisso, além que sua companhia é magnífica.

Terminamos de estudar quando estava quase noite, decidimos por parar por ali, meus músculos estavam a me matar.

Após tomarmos banho e deitarmos assistir Friends. Meu celular e o de Cat começaram a apitar, nos entreolhamos e em uníssono dizemos:

"Grupo"

Abro meu celular e clico nas mensagens, revelando várias mensagens

Dean Sapinho🐸

Barzinho amanhã? Tenho novidade!

Meu cabeludinho

Opa! Tô dentro, também tenho uma

                       

Jade: Por mim e pela Cat tá tudo bem, sem planos para semana mesmo.

Andrézito:

Por mim ok também, tô a nada.


Robbie da Cat :

Se vocês vão, eu vou.

Dean Sapinho🐸: 

Fechado então, até amanhã às 20😝


Desligo o telefone, e fico conversando com cat, que está  muito animada para  amanhã, sério, parece que ela vai dar pulinhos de tanta alegria.

Confesso que eu também estou bastante animada, é tão bom sair com eles, eu me sinto leve, feliz, e principalmente loucamente viva, além que precisamos respirar um pouco, essa semana só teve prova, o que deixou todos aflitos, e eu com essa situação em casa, acabei sobrecarregada. Então vai ser bom sair um pouco da rotina. Além que eu estou curiosa para saber a tal novidade dos meninos.

Minha cara metade [LIVRO 01 COMPLETA]Onde histórias criam vida. Descubra agora