Quer se imaginar no mundos dos seus cantores, atores e famosos favoritos? Entrar na história e curtir o máximo dela?
Embarque nessa aventura junto comigo e com todos os leitores apaixonados por "imagines".
Essa obra é fruto de minha imaginação, qu...
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Sabe quando dizem que você vê um filme completo da sua vida se passar diante dos seus olhos antes de morrer? Eu nunca acreditei que isso poderia ser verdade, aliás, ninguém nunca voltou da morte para nos dizer. Mas eu tive essa sensação quando eu senti meu corpo fraco e exausto, antes de apagar. Abri os meus olhos lentamente, fazendo uma careta ao receber a iluminação diretamente. Com um pouco de dificuldade, levei uma de minhas mãos um pouco acima dos meu olhos para tentar amenizar a claridade e tentei abri-los novamente, obtendo dessa vezes um pouco de sucesso. Enxergando um pouco embaçado, olhei ao redor, tentando identificar onde eu estava e só cheguei a conclusão de que era um hospital quando uma mulher que vestia roupas azuladas entrou no meu campo de visão. Ela sorriu gentilmente ao me ver e se aproximou de onde eu estava, pegando uma prancheta que estava pendurada nos pés da cama.
— Olá senhorita Castro, como está se sentindo? — ela perguntou, anotando algumas coisas que estavam no monitor.
— Extremamente confusa. O que aconteceu? — tentei me mover, mas uma dor insuportável atravessou minha barriga.
— Houve um terremoto. — ela comentou, ficando extremamente séria — A senhorita etava trabalhando no centro comercial quando tudo ocorreu. O teto desabou um cima de sua floricultura, mas ainda bem que nada de grave aconteceu com você.
Então as memórias do que tinha acontecido surgiram como cascatas e por alguns segundos eu tentei controlar a vontade de chorar.
— Tinha um rapaz comigo, ele está bem? — lembrei-me de Bobby e como a sua compainha tinha sido crucial para minha sobrevivência.
— Sim e ele está aqui para vê-la. — sorriu, colocando a prancheta onde estava. — Um médica vira examina-la, com licença.
A enfermeira deixou a sala em silêncio, enquanto eu tentava processar em minha cabeça o que tinha acontecido comigo. Por mais insano que pareça, eu tinha sobrevivido a um terremoto que devastou tudo e tinha muita sorte por estar com alguém que soubesse o que fazer. Ajeitei-me com um pouco de dificuldade na cama e passei as mãos em meus rosto e cabelo, tentando de alguma forma parecer mais bonita. Não demorou muito e uma batida leve soou na porta, fazendo com que o meu coração acelerasse. Com a minha autorização, Bobby entrou no quarto totalmente diferente do que eu me lembrava. Ele usava seu uniforme de bombeiro e tinha os fios perfeitamente alinhados. Suas mãos estavam dentro do bolso de sua calça e ele se aproximou com cautela, abrindo um sorriso tímido para mim.
