𝓟𝓻𝓸𝓵𝓸𝓰𝓸

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Era para ser mais um dia como os outros

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Era para ser mais um dia como os outros. Bill estava de cama, tão resfriado que não pode nem sair para acompanhar George na chuva. Eu estava voltando do balé, observei o garoto na sua amada capa amarela e botas correndo e logo ele abraçou uma de minhas pernas, se despediu e saiu correndo novamente.

– Não quer que eu vá com você George? – Falei assim que o menino me soltou, parou no meio da calçada e sorriu.

– Não se preocupa Oph, eu vou sozinho – Acenou para Bill que o observava da janela de seu quarto.

Assenti e o garoto sorriu e correu, apenas respondendo o meu alto "tome cuidado" com um "ta bom".

Eu nunca deveria tê-lo deixado ir.

Agora aqui estou eu, meu pai e Bill, encarando o prato de comida com o estomago embrulhado. Mamãe não consegue sequer sair do quarto, a casa que antes era tomada de alegria, ficou silenciosa e fria, assim como a comida de meu prato, que estava intocada.

Desde que George se foi, meus problemas alimentares pioraram, a gagueira de meu irmão ficou mais intensa e meu pai ficou cada vez mais nervoso, descontava todos seus problemas em mim, caso eu fizesse algo de errado e meu irmão não saia impune também.

Ainda me lembro quando o nosso maior problema era quando a gangue do Bowers enchiam nosso saco, fiz de tudo para que Henry e os meninos deixassem Bill e seus amigos idiotas em paz, até quase namorei com Hockstetter para proteger meu irmão, mas no final só acabei mal falada pela escola toda.

Desde que George desapareceu, fiz Bill ir para casa comigo todos os dias. Eu tenho um medo incondicional de perder Bill, ele é meu Gêmeo, se ele se for, uma parte de mim também vai.

As férias de verão me deixam aflita. 

Eu não quero ficar sozinha. 

𝑶𝒑𝒉𝒆𝒍𝒊𝒂 𝑫𝒆𝒏𝒃𝒓𝒐𝒖𝒈𝒉 - 𝑰𝑻 - 𝑹𝒊𝒄𝒉𝒊𝒆 𝑻𝒐𝒛𝒊𝒆𝒓Onde histórias criam vida. Descubra agora