Após aquele "Vai tomar no cu"... Eu lembro que consegui salvar a foto dela de perfil do WhatsApp. Fiquei admirando por quase uma hora aquela foto, como era linda essa mulher.
Uma semana passou e marquei com Talita de ir novamente a casa dela, e dessa vez eu não fugiria igual uma criança assustada. E nada melhor do que pôr em ação o segundo passo do que aqui, onde a provocação começou.
- Talita minha mãe fez um almoço especial pra gente, vem! Eu queria dar dicas, mas, como conheço bem minha mãe, sabia que não iria aceitar minhas dicas. - Usou um tom meio insatisfeito.
Entrei intrigada e curiosa com esse almoço que a mãe dela preparou, dando um risinho breve por conta da postura da Gabi e comentei em seguida.
- Parece aquelas crianças quando recebem um não pela primeira vez na vida! - Gabi riu e me deu um soco de leve no braço.
Quando chegamos na cozinha, estava tudo perfeito e a mãe da Gabi não estava ali, nos entreolhamos confusas...
- Cadê a artista que fez dessa mesa uma obra de arte?! - Comentei impressionada.
Fomos nos sentando e ela chega alguns minutos depois, num vestido comportado, mas, que realça seus belos seios, até levantei da cadeira quando a vi chegar, Gabi puxou meu braço, incentivando-me a controlar meus desejos pela mãe dela, que são sempre perceptíveis.
- Gostaram do almoço que fiz?- Perguntou toda confiante.
Eu estava sem palavras, acho que se falasse iria até gaguejar, quem diria... Por mensagem consegui falar tanta coisa ardente, e estando novamente aqui diante dela, quase ficar inerte. Por sorte Gabi falou por nós duas, e eu fiquei silenciosa, queria que percebesse que eu não estava confortável com a presença dela e ela vim depois atrás de mim para tirar satisfação.
- Talita o que está achando da minha comida? - Estava distraída degustando a comida, e pensando quase que alto sobre como iria fazer com que percebesse que eu estou desconfortável?
- Gabi já falou por nós duas, né! - Comentei olhando pra Gabi e beijei-a no rosto.
Percebi a Carla torcer o bico e quase revirar os olhos. Aí depois almoçamos em silêncio, quando a Gabi comenta para tirar o clima de velório na mesa.
- Meu pai não vai almoçar conosco?
- Ele saiu com seu tio, lembra? Só voltam daqui uns dias.
- Havia me esquecido! Como não fico em casa direto, esqueço desses pequenos detalhes. Vocês terão que terminar sem mim... Preciso voltar pro trabalho, obrigadaaaa mãe pelo almoço incrível! - Falou beijando a testa da mãe e depois me beijando no rosto.
Eu vou matar a Gabi, como faz isso comigo? Se bem que... Não é uma má ideia ficar a sós com essa mulher! Acho que só estou um pouco receosa...
- Bom... Parece que sobramos apenas nós nessa casa... - Comentou meio sem graça.
- Estou logo de saída também... - Já adiantei minha desculpa.
- Mas tem a sobremesa ainda... Não quer saber o que é? - Olhou nos meus olhos séria.
Espero que seja você... Diga que você é a sobremesa!!
- Está querendo me engordar? - Rimos brevemente.
- Você não sabe o que é... Ajuda a tirar a mesa?
- Claro... - Falei toda derretida.
Quando juntava os pratos, observei discretamente a forma que Carla me via ajudando. Deixei na pia os pratos e comecei a lavar, e disse que não era preciso, mas insisti a continuar com que comecei. Carla foi me dando o restante das louças e ao mesmo tempo enxugava as que eu já lavei. Ficamos num silêncio ensurdecedor... Até que não aguentei e falei.
- Eu não consigo esquecer da noite da calcinha... E do que você me confessou no quarto da Gabi...
- Noite da calcinha... - Carla não aguentou e começou a dar gargalhadas espalhafatosas. Acabei rindo junto também.
O som da risada dela se misturando a minha, vê-la rir daquela forma me deixou ainda mais desgraçada da cabeça... Quando terminei de lavar, seco minhas mãos e fui me aproximando, quase até intimidando a mulher, com minha postura confiante.
- Talita... Você já sabe que sou casada! Deixei claro!
- Deixou claro sim, e deixou sua calcinha comigo também... Admita, você foi na minha casa para buscar sua calcinha e para sentar em mim...
Carla ficou sem saída, e corada de vergonha, suas bochechas estavam rosadas...
- Você fica linda quando está sem jeito... Fique tranquila, não farei nada com você, só quero que admita... - Falei já estando no ouvido dela. Ela não recuou com essa minha proximidade.
- Talita você sabe que te desejo, mas, não posso fazer isso com meu marido...
Eu olhava pra sua boca enquanto falava e eu percebia Carla até tremer com o calor do meu corpo, pensei por um instante que iria ceder, mas, pensei cedo demais... Ela me deu uma afastada com as mãos e foi parar em outro canto da cozinha.
- Melhor você ir pra sua casa... Eu tenho coisas a fazer.
- Eu não vou desistir de fazer você se entregar a mim... Guarde bem minhas palavras! - Falei pegando no queixo dela e beijando seu rosto de forma delicada.
- Sai logo daqui!!!! - Gritou irritada, quase acertando objetos em mim! Fui embora em passos rápidos e com uma imensa vontade de rir ao vê-la naquela situação descontrolada.
Quando saí da casa dela me apoio na porta e suspirei por sair dali viva! Senti o perfume dela de pertinho... Nossa que pele cheirosa, bem hidratada, me imaginei até passando óleo naquele corpo dela. Senti meu clitóris endurecer dentro da calcinha e segurei nele brevemente...
- Calma... Você terá seu momento, segura a onda aí! - Tirei a mão em seguida dali, dando um sorriso malicioso.
Essa mulher deve ter ficado desesperada com o que passou comigo ali na cozinha, pude sentir... O seu desespero. E eu gosto disso, mostra que não é tão forte assim, tem lá suas fraquezas... Mesmo tendo aquela pose toda de rainha, sei que seus pensamentos são de uma mulher selvagem! E sei que não ama o marido, o respeita, mas, não o ama, o que é mais ainda vantajoso pra mim. Vou fazer Gabi pagar com a língua em breve.... (Risos).
Sinto que não vai demorar pra conseguir ter a coroa dos meus sonhos se jogando na minha cama implorando pra ser devastada por minha fome por seu corpo.
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A Coroa dos meus sonhos
Short StorySabe aquelas fantasias de adolescente, da qual desejamos tanto uma pessoa que acaba virando uma obsessão? Essa obsessão hoje virou uma paixão ardente na minha vida adulta pela mãe da minha amiga de adolescência. Serei capaz de tudo para fazer essa m...