capítulo 11

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Entrei no elevador bocejando alto. Tive uma noite horrível, finalmente havia tomado consciência da minha idiotice de ontem.

Camila havia se entregado a mim, era sua primeira vez e transei com ela em meu escritório, e o pior ela disse que me amava e eu como um completo idiota disse obrigado.

Sério? Obrigada? Qual era o meu problema?

Ela se declarava para mim e eu não fazia nada. Mas eu precisava explicar pra ela. Eu nunca havia dito essas palavras antes, e eu não queria que viessem sem significado.

Podia parecer idiota, mais eu queria um amor como o dos meus pais. Você via o amor só de olhar para eles. E eu queria ter isso um dia, talvez com camila. Se ela perdoasse a minha idiotice.

Por que sinceramente eu não me perdoava. E se eu a tivesse magoado e estragado tudo. Finalmente ela percebeu que Kendall tinha razão o tempo todo. Eu não passo de um mulherengo que não liga para as mulheres.

Suspirei frustrado enquanto as portas se abriam e esperado que Camila me perdoasse, sai do elevador. Assim que cheguei no Hal eu travei, Camila estava sentada atrás de sua mesa e havia um rapaz debruçado sobre a mesa sorrindo para ela.

E o pior ela retribuía.

Senti meu sangue ferver e pisando duro fui até eles e os cumprimentei.

– Camila. – ela me olhou sorrindo mais parou ao ver a minha expressão.

– Sr. Jauregui.

– Quem é esse?

– Olá senhor. Sou Matthew. – ignorei a mão do moleque e olhei para Camila que parecia nervosa.

– É o Office-boy da Brendon e associados. – assenti.

– E o que você quer? Já entregou o que tinha pra entregar? – ele me olhou um pouco nervoso e olhou para camila.

– Eu... Já senhor. – falou rapidamente e bufei.

– Então parem de conversinha. Camila assim que ele se for a quero em minha sala. – falei ríspido e fui para a sala.

Assim que entrei bati a porta com um pouco mais de força que pretendia e comecei a andar de um lado para o outro ansioso. O rapaz devia ter a idade dela, no máximo seria um ou dois anos mais velho.

Será que ela tinha gostado dele?

E se ela gostasse o que eu faria?

Eu abriria mão dela?

Não, não. Nos acabamos de começar, mais eu não poderia prendê-la a mim. Mais eu a queria, por Deus eu a queria e não podia perdê-la.

O pânico me tomou e continuei andando de um lado pro outro até ouvir a batida baixa na porta a abri de supetão e ela me olhava assustada.

– Sr. Jauregui?

– Pare de me chamar assim. – resmunguei a puxando para dentro e trancando a porta. – Eu não sou tão velho. – bufei e ela me olhou confusa.

– E quem disse que era?

– Ninguém. Eu... – mordi o lábio ansioso, eu parecia um adolescente idiota.

– Está tudo bem?

– Não. – bufei e fui até ela a beijando com urgência, a prensei na porta e senti ela abraçar meus ombros enquanto sua língua se envolvia com a minha.

Gememos juntos e agarrei sua bunda a colando em mim, com a outra mão agarrei sua coxa e a puxei para cima, suas pernas entrelaçaram nas minhas e ambos gememos juntos.

O Fruto proibido - Camren Onde histórias criam vida. Descubra agora