O Fruto proibido - Camren

capítulo 25

Os meses seguintes passaram rapidamente. Camila havia terminado a escola, e eu estava me dando bem com Kendall. Bem na medida do possível, ela não me ameaçava mais com facas, mais ainda me dava olhares mortais quando íamos jantar em sua casa.

Era bom ter a velha rotina de volta.

Olhei para o espelho ajeitando o terno e passei a mão pelos cabelos. Embora eu estava muito ansioso por esse dia, eu estava terrivelmente nervoso. Meus estômago dava voltas. E se camila percebesse a loucura que era casar comigo e me deixasse?

Voltei a passar a mão pelo cabelo me sentindo mais nervoso ainda. Ouvi uma batida na porta e murmurei um entre, ainda tentando ajeitar meu cabelo. Norman e meu pai entraram pela porta e sorri.

– Como vai o noivo?

– Nervoso. – resmunguei e meu pai ficou ao meu lado no espelho, e ajeitava seu cabelo. Olhei feio pra ele, daí que vinha esse cabelo descontrolado, como se lesse a minha mente ele sorriu.

– Culpe seu avô, eu puxei dele. – rolei os olhos e norman sentou no sofá.

– Camila foi se arrumar na casa da mãe?

– Sim. Achei que soubesse, já que sua mulher veio que nem uma doida e arrastou camila as sete da manhã. – Norman riu.

– Ela saiu antes que eu acordasse.

– E mamãe? – perguntei para meu pai que riu.

– Dinah arrastou ela também.

– Só espero que ela chegue na hora. – murmurei e desisti do cabelo e sentei ao lado de Norman.

– Cadê Kate?

– Foi junto com as mulheres. – eu ri, ela iria ser a daminha de honra. Estava muito animada, pois usaria um lindo vestido branco. Suspirei ansioso e Norman colocou a mão em meu ombro.

– Não precisa ficar nervoso, é completamente natural.

– Essa sensação vai passar? – ele riu.

– Sim, assim que ela dizer o "aceito". – fiz uma careta e olhei para o relógio.

– Vamos?

– Você vai ficar agoniado de chegar muito cedo.

– Já são onze, o casamento é ao meio dia.

– Ok. – eles assentiram e fomos para fora.

[...]

– Que horas são? – eu perguntei a norman pela milésima vez e ele suspirou.

– Faz dois minutos desde a última vez que perguntou.

– E que hora era antes? – ele riu e apertou o meu ombro.

– Calma Lorenzo, ainda está cedo.

– Ok, ok. – continuei batendo o pé impacientemente, o padre me olhava com simpatia e meu pai se divertia com meu desespero.

Não demorou muito a minha mãe entrou afobada na capela que ficava no hotel Hilton New York, aonde em seguida iríamos para a recepção aqui mesmo.

– Enzo, você parece doente. – ele se aproximou de mim e colocou a mão na minha testa.

– Estou bem mãe.

– Tem certeza? Você está pálido.

– Só estou nervoso. – ela sorriu amplamente.

– Claro, primeiro casamento deixa a gente muito nervoso.

– Quer dizer que o segundo é melhor? – ela rolou os olhos.