Our Promise (quarentined) {catradora}

The best weekend

Hey!
 4/4 Último ;-;

Capítulo bem tranquilo esse, eu garanto ;)

Então eu lhes Apresento, o Capítulo XVI - revisei? Sim. Pode ter erro ainda? Sim.
Boa Leitura!
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A semana não passou voando como Catra gostaria que tivesse, mas o que importava era que o novo sábado finalmente havia chegado. E com ele, a execução da programação de "loucuras" de quarentena que planejou para Adora na semana anterior.

Jamais permitiria que sua nova amiga perdesse as melhores experiências da vida.

E acreditem, Adora tinha muitas experiências para viver.

─ Muito bem srta. Cather, qual o cardápio que separou para mim?_ questiona a fotógrafa com um humor mais leve e menos melancólico do que o habitual.

Não fazia nem uma hora desde que a loira havia acordado. Aquele havia sido um dos dias em que sua mente optou por lhe dar um descanso dos pesadelos e lhe permitido dormir a noite inteira.

Graças à isso, ela estava um pouco mais disposta do que em dias anteriores.

Enquanto isso, Catra quase não havia conseguido dormir em ansiedade. Sua mente só relaxou porque seu corpo estava exausto dos ensaios da semana, ensaios esses para o próximo álbum da Ethereal.

Ao menos, ela também estava bem disposta para o dia.

Catra sorriu risonha ─ para você, Adora Antheros, eu separei um pequeno desafio: fazer seu almoço com as sobras que existem na sua geladeira.

Nesse momento Swind já previu o desastre que aquilo seria, se antecipando em cobrir os orbes caninos com as orelhas e as patas dianteiras, e ganindo baixinho em preocupação, como se estivesse se protegendo.

Sua companheira nunca mexeu naquele fogão para cozinhar sério.

Duvidava até se ela sabia cozinhar, já que ela sobrevivia das barras nutritivas e dos suplementos enriquecidos de um pacote de alimentação que recebia junto com a grana da aposentadoria.

─ Ehhh... Cat, você não se importaria de me dar aula de culinária, né?_ Adora perguntou sem graça, temendo fortemente uma crítica.

A ex-tenente não cozinhava desde a partida da segunda mulher que amou como mãe de verdade.

Ainda sentia muita falta dela.

Catra não evitou a gargalhada, precisando abafar o som com uma almofada do sofá para que a amiga não pensasse que estivesse rindo dela.

─ Adora, como sobreviveu até agora?_ perguntou ainda no ar da risada, mas genuinamente preocupada e curiosa.

─ Uma longa história...

─ Não precisa me contar, eu te entendo. Vamos focar no que importa: sim, eu te auxilio, mas pra isso precisamos fazer uma chamada de vídeo, assim fica mais fácil eu te ajudar.

Adora suspirou um pouco insegura, mas mesmo assim desligou a ligação e fez uma chamada de vídeo com seu laptop casual que estava no sofá da última chamada com os amigos.

Quando as câmeras foram ligadas, a loira imediatamente virou a imagem.

*Hey, por que fugiu? Queria te ver Anther!* a antropomorfa indaga em dúvida.

*Ehh e-eu... Não estou apresentável, quem sabe outra hora né?* a loira diz envergonhada.

Ela sentia vergonha da sua aparência desgastada, da pele pálida e dos visores de um azul escurecido e tempestuoso. Os olhos eram a janela da alma, certo?