Capítulo 5

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P. V Manuel

Quando eu acordo no hospital, vejo que o Isaac esta no quarto e somente ele esta no quarto e eu penso como ele chegou aqui, sem ninguém ver ele?

Manuel: Oi Isaac, como entrou? - Pergunto confuso.

Isaac: Não foi fácil, mas eu vim pelos dutos de ar. - Diz sorrindo.

Ele se aproxima de mim e pega a minha mão, da para ver que ele está preocupado comigo, mas ao mesmo tempo parece um tanto intrigado.

Manuel: Ta tudo bem? - Pergunto desconfiando.

Isaac: Eu fiquei nos dutos, até você estar sozinho no quarto. - Diz suspirando. - Acontece que eu escutei sua mãe falando para o meu pai, que ela descobriu que estava grávida de um mês quando se envolve com o Antônio e isso foi depois dela ter contando sobre o Antônio ser seu pai, mas se ela tivesse grávida de um mês como ela desconfiando o bebe seria meu. - Diz segurando a minha mão. - Dizem que você nasceu com 8 meses, mas se dela já tivesse grávida antes você teria nascido no tempo certo.

Manuel: Esta querendo dizer, que possivelmente você e meu pai? - Pergunto confuso.- Na real eu preferia ter você de pai do que o Antônio.

Isaac: Tiram seu sangue e do meu pai, vão fazer um exame de DNA, vão fazer um hemograma usando o sangue de vocês, para ver se você e meu filho ou não. - Diz apertando a minha mão.

Manuel: Quando sai o resultado? - Pergunro

Isaac: Ai e com os médicos, mas eu ouvi o meu pai dizendo que se o resultando sair positivo ele vai querer te levar para Buenos Aires com ele, por que de fato ele mora em Buenos Aires, eu pego os cartões dele quando ele vem para cá ficar uns dias. - Diz suspirando.

Manuel: Eu não quero voltar para Buenos Aires. - Digo querendo chorando. - Aquele lugar não e mais para mim.

Isaac: Sua mãe ficou ele te levar caso você seja o neto dele. - Diz pensativo. - Mas você não vai sozinho para aquela cidade, não mesmo.

Manuel: Mas e se eu não quiser ir? - Pergunto pensativo. - Como assim, não vou sozinho? - Pergunto confuso.

Isaac: Você conversa com eles e discute se quer ou não ir. - Diz dando um beijo no topo da minha cabeça. - Mas se você for, eu vou também.

Manuel: Como você faria para ir? - Pergunto confuso.

Isaac: Meu pai tem um jatinho, seria fácil eu me esconder lá. - Diz sorrindo. - Eu vivo me escondendo.

Manuel: Até que não seria ruim, ir para Buenos Aires com você. - Digo sorrindo. - Nos poderíamos fazer tantas coisas, juntos lá.

Isaac: Poderíamos mesmo pequeno, até tenho um monte de coisas na minha mente. - Diz animado. - Independente do resultando do exame, quero que você saiba que eu to começando a te amar, como um pai ama o filho e isso e estranho, além de estar sentido uma Necessidade de te proteger desde o momento que você me ligou.

Manuel: Eu também to começando a te amar. - Digo sorrindo. - Isaac, a carta que você escreveu para a minha mãe, ser que ela vai ver ela?

Isaac: Não sei pequeno. - Diz atendo ao barulhos. - Acho que bem gente.

Manuel: Consegue voltar, para os Dutos? - Pergunto pensativo.

Isaac: Acho que sim. - Diz dando um beijo na minha bochecha. - Até, mais pequeno.

Ele sobe em uma cadeira e depois entra no duto de ar, confeso que ver ele saindo assim foi até emocionante, eu acabei de descubrir que o cara que eu conheci a poucas horas pode ser o meu pai e sinceramente essa é a melhor coisa que poderia acontecer na minha vida, não ser filho de António.

Depois de uns minutos que o Isaac saiu pelos dutos, eu vejo a minha mãe entrar no quarto junto com o pai do Isaac e minha mãe tinha um papel em sua mãos, será que e o tal exame que eles mandaram fazer?

Manuel: Ta tudo bem? - Pergunto tenso.

Lúcia: Querido, precisamos conversar com você. - Diz pegando a minha mão.

Manuel: Pode falar mãe. - Digo ansioso.

Lúcia: Eu não fazia ideia disso filho até eu contar aquilo sobre o Antônio ser seu pai. - Diz suspirando. - Eu fiquei confusa por ver uma foto de você e do meu ex de quando eram bebês e ambos se pareciam bastante, praticamente idênticos, então eu fui no médico que fez seu parto e que cuida da minha gravidez, eu sempre pensei que você tinha nascido de 8 meses, mas o médico me disse que você nasceu de nove meses e como eu nunca quis saber o tempo de gravidez que eu estava, eu poderia ter muito bem errado na conta. - Diz nervosa. - Me perdoa filho, eu te deixe na mão daquele homem que te machucou tanto.

Manuel: Não e sua culpa mãe. - Digo olhando, para o Cris.

Lúcia: Devido às minhas suspeitas e as fotos Cris, fizemos uns exames e isso inclui o de DNA, filho você e neto do Cris, filho do meu falecido ex namorado. - Diz com voz de choro, não quero que ela fique se culpada.

Manuel: Ele e meu avô? - Me faço de confuso, pois não posso deixar eles desconfiarem que o Isa ta vivo.

Lúcia: Ele e sim e quer te fazer uma proposta. - Diz segurando firmemente a minha mão.

Manuel: Pode falar. - Digo vendo ele se aproximar.

Cris: Eu venho aqui apenas de passeio Manuel. - Diz nervoso. - Eu Moro em Buenos Aires e sei que aquela cidade te fez sofrer demais, só que eu quero passar mais tempo com você e queria que você fosse comigo, mas apenas se você se sentir a vontade. - Diz ainda nervoso e eu suspiro.

Eu tenho amigos em Buenos Aires, eu tinha uma vida lá e confesso que eu quero conhecer a família do Isa, que agora sei que e meu pai e se ter que voltar para lá for necessário eu quero ir, ainda mais sabendo que se eu for o meu pai de verdade também vai escondido e talvez não seja tão ruim voltar para aquela cidade, desde que eu fique bem longe de Antônio Gutiérrez.

O Isaac também um Gutiérrez e pelo que ele me contou o pai dele e primo do Antônio, ou seja eu contínuo sendo um Gutiérrez e isso e confuso, pois todos acreditam que o Antônio não tinha primos.

Manuel: Eu vou. - Digo decidido.

Lúcia: Tem certeza filho? - Pergunta meio incerta.

Manuel: Tenho mãe. - Digo olhando para o Cris. - Quando vamos, Cris?

Cris: Meus advogados estão trabalhando para colocar o nome do Isaac nos seus documentos, então creio que daqui umas 2 semanas. - Diz sorrindo.

Manuel: Ok, em duas semanas voltamos, para Buenos Aires.

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