Capítulo 19

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P. V Manuel

Depois do almoço a Chiara, Alex e Celeste vão embora e eu vou para o esconderijo do meu pai, preciso conversar com ele o mais rápido possível.

Quando eu chego no esconderijo dele, eu me assunto pois vejo ele sentando no sofá e o meu avô estava lá parado olhando para ele, porra ele o vovô descubriu o meu pai e nem sei se ele já estava pronto para ser descoberto.

Cris: Você sabia? - Pergunta ao me ver entrando ali e eu suspiro.

Manuel: Sabia vovô. - Digo me aproximando.- Me desculpa por não ter contando, mas isso era coisa do meu pai e ele não tava pronto para contar a verdade.

Cris: O que você tem para falar, Isaac? - Pergunta meio chateado.

Isaac: Eu foi embora por que não queria mais aquela fama para mim e sei que forjar a minha morte poderia dar problemas e por isso eu não queria te envolver. - Diz com vergonha. - Eu sei que errei pai, mas eu percebi o meu erro no exato momento que o Manuel me disse que tinha uma navalha no quarto dele e que ele estava pensando em se cortar, sei que deve estar chateado comigo, não desconta no Manuel e inocente. - Diz me olhando. - Eu saio daqui se quiser, mas não expulso o meu filho, ele não fez por mal.

O meu avô suspira e olha para mim e para o meu pai, em seguida ele se senta ao lado do meu pai e pega a mão dele.

Cris: Fique triste por saber que você está vivo durante todos esses anos e eu nunca desconfie. - Diz olhando para o meu pai. - Eu queria que você tivesse me procurando e falando que estava vivo, mas eu entendo que você precisava de afastar de tudo e de todos e que foi pela maneira mais fácil, fingindo estar morto. - Diz olhando para mim e eu me sento ao lado do meu pai. - Você está certo em dizer que seu filho não fez por mal, ele e um garoto especial e já conquistou o meu coração e eu jamais expulsaria os meus dois pequenos da minha casa. - Diz começando a chorar. - Papai está aqui para você e por você, eu passei anos sofrendo pela sua morte,  eu não era um pai muito presente na sua vida, sempre estava trabalhando e compreendo por que você nunca me procurou para contar que estava vivo. - Diz pondo a mão no rosto dele. - Meu Garotinho. - Diz abraçando o meu pai e eu já to chorando.

Manuel: Você nos odeia? - Pergunto chorando meu avô me puxa para perto deles, fazendo assim que eu fique sentado no colo do meu pai.

Cris: Jamais meu anjinho. - Diz com o rosto molhando de tanto chorar. - Só quero que não mintam mais para mim e que confiem em mim.

Isaac: Eu prometo que não vou mais mentir pai. - Diz  chorando. - Me desculpa por ter ficando tanto anos fingindo a minha morte e por ter roubando seus cartões.

Cris: Então era você, que estava pegando meus cartões? - Pergunta com a mão na cintura. - Não tem problema, pelo mesmo eu sei que você se cuidou. - Diz com uma mão no rosto do meu pai e a outra no meu rosto. - Eu amo vocês meus anjinhos e prometo ser mais presente na vida de vocês.

Manuel: Também te amamos vovô. -Digo me jogando no colo dele e abraçando ele. - Você é o melhor avô, que eu poderia ter na minha vidinha todinha.

Cris: E você é o melhor neto. - Diz dando um beijo no topo da minha cabeça. - Filho, como você veio para Buenos Aires? - Pergunta curioso.

Manuel: Ele entrou no jatinho antes da decolagem e como eu percebi que o senhor estava desconfiando, eu coloquei ele dentro de uma mala. - Digo orgulhoso de mim. - Ele chegou aqui quase roxo, mas chegou vivo.

Cris: Você foi esperto e doido ao mesmo tempo, que ideia foi essa de deixar seu pai preso dentro de uma mala? - Pergunta rindo. - Ele chegou roxo, por falta de ar.

Manuel: Eu já entendi que eu quase matei ele. - Digo me levanto e pegando um pote de doce de leite e três colheres e depois volto para o meio dos dois homens da minha vida, o meu pai e o meu avô. - Vou aproveitar que vocês dois estão juntos, para mim pedir uma opinião.

Cris: Pode falar anjinho. - Diz começando a comer o doce de leite. - Mas antes filho, eu quero você na casa principal não aqui.

Isaac: Eu queria ficar na casa da piscina, você sabe que eu gostava do quarto que eu tinha lá. - Diz também comendo o doce de leite.

Cris: Então eu vou mandar arrumar lá para você. - Diz sorrindo. - Anjinho, agora pode falar. - Diz me olhando.

Manuel: A Chiara, me chamou para ir na casa dela durmi lá. - Digo nervoso. - O Alex e a Celeste vão, mas eu não sei se devo ir, o pai dela vai estar lá.

Isaac: Acho que você deve ir. - Diz sorrindo. - Você vai estar se divertido com seus amigos e também já aproveitar e conhece seu sogro.

Cris: Eu concordo com seu pai Manuel. - Diz sorrindo. - Olha pode deixar a gente aqui sozinho, eu e o seu pai vamos ver algum filme.

Manuel: Acham que eu realmente devo ir? - Pergunto para confirmar.

Isaac: Sim pequeno. - Diz sorrindo. - Que horas você vai? - Pergunto se levantado.

Manuel: Mas tarde. - Digo olhando para os dois. - Por enquanto, eu quero ficar com os dois homens que eu mais amo.

Cris: Meu neném. - Diz me abraçando. - Eu amo vocês meus garotos. - Diz se levantando e abraçando o meu pai. - Vocês dois querem fazer oque? - Pergunto sorrindo.

Isaac: Quero ir no shopping. - Diz sorrindo.

Cris: Podemos ir para o Shopping então. - Diz me olhando. - E você príncipe?

Manuel: Se a gente poder comer sorvete depois, eu vou querer ir. - Digo abraçando os dois.

Cris: Claro que pode comer sorvete príncipe. - Diz dando um beijo no topo da minha cabeça. - Vão se arrumar, eu vou ligar para o meu advogando para ele  arrumar os papéis de vida do Isaac.

Isaac: Combinado pai.

******

Já era noite quando voltamos para casa cheio de sacolas, eu comprei um perfume para a Chiara no Shopping e vou dar para ela daqui a pouco, pois vou ir na casa dela já que ela me chamou para ir.

Eu tomo um banho e visto a roupa que a Chiara tinha me dando, eu vou com ela é quem sabe a Chiara esteja com a dela quando eu chegar lá.

Isaac: Que filho mais lindo e cheiroso eu tenho. - Diz entrando no meu quarto. - Nunca vi essa roupa. - Diz apontando, para a roupa que estou vestido.

Manuel: Ganhei da Chiara. - Digo sorrindo e pegando o perfume que eu comprei para ela.

Isaac: Além de dar um perfume dela vai levar duas de roupas? - Pergunta rindo.

Digamos que eu achei uns conjuntos muitos lindos de casais e eu comprei, eu vou levar para a Chiara ver se gosta e caso ela não goste amanhã eu vou no shopping trocar.

Manuel: Vou sim. - Digo sorrindo.

Isaac: Você pode negar, mas eu sei que gosta dessa garota. - Diz sorrindo.  - Comprou roupas de casal para vocês.

Manuel: E pai talvez você esteja certo. - Digo pegando as sacolas de roupa. - Eu já vou ir, pai.

Isaac : Se cuida anjo. - Diz sorrindo. - Qualquer coisa que precisar ou sentir e só ligar para o papai ou para o vovô. - Diz sorrindo. - Eu te amo, bebe.

Manuel: Também te amo. - Digo abraçando ele.

Isaac: Toma seu avô, mandou eu te entregar a chave do carro. - Diz me entregando uma chave.

Manuel: Obrigado.

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