Capítulo 7 Walkers

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Abri as portas assim que Cebola se aproxima mais, logo ele entra e tranca as portas por segurança, Carmen está certa, é sangue em sua boca.

– O que foi isso? – Perguntei preocupada e secando o sangue com um lenço.

– Depois explico, mas você precisa vir comigo. – Ele disse para mim e eu o olhei confusa. – Eles querem ver se somos de confiança e se temos alguém do sexo feminino no grupo, então como você é a única que atira bem e sabe atirar, precisamos de você lá. – Explicou e eu estremeci, 'eles', quem são eles?

– Estão todos bem? – Perguntou Carmen nervosa e Cebola assentiu.

– Vem para o banco do motorista e daí tranca as portas. – Falei e ela assentiu.

Peguei minha Katana e sai do carro segui pelos demais, Carmen logo entrou de novo, mas no banco do motorista. Cebola me leva até dentro da casa que estava um breu, indo até uma sala mais clara e com janelas tapadas com madeira, vi lá um homem de cabelos loiros e olhos cor de mel, ele estava apontando uma espingarda 28 CBC para Jeremias e Cascão. Uma garota de cabelos enrolados ruivos e olhos cor de mel, aparece na minha frente e aponta uma submetralhadora mp5 para mim e para Cebola.

– Qual o seu nome? – Perguntou o homem com um sotaque estranho.

– Não interessa. – Retruquei e Cebola riu.

– Está com eles por vontade própria? – Perguntou a garota.

– Porque não estaria, me salvaram. – Disse e logo o homem chamou a garota, e começaram a conversar.

– Tudo bem, foram convincentes, podem passar essa noite aqui. – Ele disse e logo soltou Jeremias e Cascão.

– Sou Marina. – Ela disse se aproximando de mim. – Desculpa tudo, mas precisamos ter certeza se vocês são confiáveis, eu sou boa para ler pessoas, mas não dá para ter certeza quando se trata de homens. – Disse ela e eu ri.

– Sou Mônica. – Me apresentei e vi Cebola indo até a mesa pegar suas armas.

– Ele está com raiva. – Disse ela e eu ri assentindo. – Eu sou brasileira, mas meu noivo é americano, por isso ele tem um sotaque diferente, o nome dele é Franja.

– Vocês vieram de que lugar dos Estados Unidos? – Perguntei interessada.

– Texas, bem perto do México. – Disse ela triste. – Foi tão horrível, apareceu na TV às cidades famosas caindo, era tão monstruoso.

– No Brasil foi o mesmo. – Confessei.

– Vou falar para todos virem. – Disse rudemente Cebola assim que passou por mim.

– O que deu nele? – Sussurrei para não sei quem.

– Se eu fosse você tentaria se resolver com ele. – Disse Marina e logo foi até o Franja.

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Já estávamos todos estabelecidos na casa, Magali havia ficado com a Estela, digamos que ela insistiu muito porque as coisas entre mim e o Cebola estão meio azedas, palavras dela. Cebola e eu pegamos um dos quartos da casa, ela era bem grande ate. Cascão, Magali e Estela ficaram com um quarto, em outro estava Aninha, Irene, Carmen e Denise, e o ultimo Xaveco, Jeremias e Daniel. Marina e Franja ficaram com o único do primeiro andar, e acho que ele não vai querer pregar os olhos de noite assim como Cebola.

– Não vai trocar de roupa? – Perguntou Cebola, nem um pouco amigável, assim que entrou no quarto e trancou a porta.

– Por que trocaria? – Rebati no mesmo tom.

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