Capítulo 10 Grávida?

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Estávamos saindo de Yaviza, no Panamá, rumo a Santa Fe, também no Panamá. Olho para o painel do meu carro e vejo que não havia muita gasolina.

– Você acha que a gasolina aguenta? – Pergunto para Cebola.

– Não sei, Mô. Acho que é melhor ir mais devagar enquanto eu aviso para os outros. – Responde e logo liga o walk talk. – Cascão! – Chama pelo walk talk.

Está tudo bem aí? – Pergunta Cascão.

– Estamos ficando sem gasolina.

Temos que achar um posto, aqui também está feio. – Ótimo eles também estão ficando sem. – Vou falar com a Denise para ver se ela sabe qual o posto mais próximo ou uma cidade.

– Beleza. – Concorda Cebola e logo desliga o rádio comunicador.

– Será que o carro da Marina e do Franja tem? – Pergunto.

– Não sei. – Responde Cebola.

– Eu olhei quando saímos, tem mais ou menos meio tanque. – Responde Jeremias, que até então estava calado.

– Menos mal. – Digo em voz baixa.

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Estamos nos aproximando de um posto de gasolina e um mercado. – Cascão diz.

– Estamos quase sem nada, só tem dois risquinhos. – Digo pegando o walk talk da mão de Cebola. – Falta mais ou menos quanto?

– Acho que nada. – Diz Cebola olhando para frente e enxergando o Mercado, e do lado do Mercado, o posto.

Paramos os carros no posto e começamos a abastecer eles. Com uma votação sobre se devíamos invadir o mercado ou não, o que ganhou foi a exploração.

– Está bem, mas quem vai tanto lá? Precisamos que fiquem alguns aqui caso apareça zumbis. – Fala Cascão e eu claro fui a primeira a levantar a mão.

– Eu vou. – Digo e logo Magali também levanta a mão.

– Também vou.

– Pega isso. – Diz Cas, entregando a ela uma faca. – É melhor que ninguém atire, precisamos manter em silencio, ou vão aparecer vários.

O grupo da aventura foi formado por Carmen, Denise, Xaveco, Franja, Magali e eu, o resto dos integrantes ficaram no posto, alguns para abastecer, outros como vigias.

– Temos que prestar atenção, fazer silencio e pegarmos tudo que for útil. – Digo e todos concordam, Cascão havia nos entregado uma mochila grande e uma faca a cada um.

Entrei antes de todos para ver se estava tudo limpo, e realmente, não havia nenhum zumbi, mas as prateleiras estavam todas reviradas.

– Se separem e tomem cuidado, podem haver zumbis. – Sussurro e todos começam a ir para um setor.

No meu setor, não se salvava muita coisa, só algumas latas de comida enlatada, alguns pacotes de comida e outras poucas coisas. Quando fui para o próximo setor vi que era como se fosse uma farmácia, havia alguns medicamentos, alguns produtos de banho, enfim praticamente tudo que se tem numa farmácia.

– Cuidado. – Diz Magali e quando olho para trás vi um zumbi vindo até mim aos tropeços, mas com uma rapidez, Maga o mata com sua faca.

– Obrigada. – Digo e ela sorri.

– De nada, ainda bem que é você nessa área. – Confessa meio nervosa.

– Por que? – Pergunto confusa.

ZumbisOnde histórias criam vida. Descubra agora