Aquele que se foi

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Eu tinha contado tudo de para eles só faltava falar da morte de Cristian, eu me lembrava com se tivesse vivido aquele momento, as únicas coisas que guardei foi uma bala e uma foto.

- Pai, para que esta bala, não me falar que você foram caçar? - Pedro me perguntou.

- Não, está bala foi o que matou Cristian.

......

Nós estávamos em um banco abrindo uma conta junto, estávamos muito felizes, pois faltava uma semana para nós se casar.

- Você vão colocar um dinheiro hoje?- o cara do banco falou para gente.

- Sim, quero que você transfere 100 milhões da conta minha para esta - eu falei.

- Você não acha muito? - Cristian falou.

- Não, eu acho que tem muito na minha conta, mesmo com a doações que eu faço e se eu tiver certo tenho 800 milhões na minha conta.

- Ok, eu acho que tenho 100 milhões, minha, então transfere 50 milhões.

- Ok Srs. - o gerente falo e começou a mexer no computador, depois de 10 minutos ele virou para gente e falou - pronto, mas alguma coisa?

- Não - nós falamos juntos.

- Ok, obrigado por escolher o nosso banco para abrir a sua conta - quando o gerente falou aquilo, nós se levantamos e fomos embora.

Então ele me perguntou.

- Vamos pro parque?

- Ver o que lá? - falei zoando.

- Idiota, vamos?

- Sim, achava que você iria me perguntar isso, então eu deixei uma cesta de piquenique no carro.

E fomos para o parque, quando chegamos lá, eu arranjei um lugar e arrumei tudo para nós comer.

- Eu odeio você por ser um bom cozinheiro.

- Desculpa amor, mas eu fiz faculdade de gastronomia - mandei um beijinho para ele, para zoar com ele.

- Para de me humilhar - nós demos risada e comemos, quando acabamos com tudo que eu tinha colocado na cesta de piquenique, um cara chegou com uma arma e falou.

- Os celulares e as carteiras.

- Não estamos com o Celulares e nem com a carteira está no carro em casa só estamos com a carteira de identidade aqui - Cristian tinha falado, eu estava parado sem consegui mover nada do meu corpo.

- Não mente para mim, me dá logo o que pedi se não, eu vou tirar nele - ele falou apontando a arma para mim.

- Por favor não, nós realmente não trouxemos os nossos celulares e carteiras.

- Eu sei que vocês trouxeram, entregam logo - nós realmente não tínhamos trazido com nós, então me lembrei que na semana passada, eu pedi para o Cristian deixar 3 mil no carro escondido para quando tiver uma emergência e ele estava quase atirando, então eu falei.

- Espera, eu tenho dinheiro no carro, nós levamos você até onde está o carro e você leva o dinheiro, se você quiser eu te dou a chave, mas por favor não atirem em nós.

- Me dar chave, eu procuro sozinho.

Então eu dei a chave para ele, mas antes dele ir, ele apontou a arma de novo para mim, então ele atirou a bala, mas antes de acertar o Cristian pulou na frente e a certou no coração, eu me aproximei dele e fiquei abraçando ele e gritando não, eu só me lembro depois de acordar no hospital, me falaram que me cederam porque eu não parava de gritar e não largava do Cristian.

Um ano depois eu conheci o seu pai.

Aquele que se foi (Um Romance Gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora