Somente a verdade

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- Bom dia, Dadá! - Melo, adentra meu quarto e sorrir para mim

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- Bom dia, Dadá! - Melo, adentra meu quarto e sorrir para mim.
Cubro meu rosto com o travesseiro quando a luz do sol o invade e digo:

- Melo, que horas são? Você não deveria estar dormindo ou fazendo algo da vida?

- Para sua informação, são sete horas e sim, estou indo fazer algo da vida, tenho um casamento para organizar. - Ela diz com um sorriso convencido. Melo é cerimonialista, e organiza os melhores eventos da cidade, ela ama o que faz e sinto orgulho dela. Mas não nesse momento.

- Bom para você, agora me deixe dormir.

- Mal agradecida, só para avisar que o café está pronto.

Ela tem toda a minha atenção agora. Estou com sono, mas quando se trata de comida, passa.
Melo sabe que venceu, dá um sorriso e pergunta:

- O que achou? - Ela gira em seu vestido vermelho, que caiu como uma luva nela.

- Está linda! Mas que horror esse sapatos, não combinam. - Melo faz careta e eu percebo que não falei baixo.

- Não diga isso, amo esses sapatos.

- Eu sei, mas eles estão horrorosos com o vestido. - Cubro minha boca rapidamente e o choque me pecorre. Não era um sonho!

1 dia atrás.

Estava parada ao lado de uma bela fonte, antiga, mas bela. Revendo minha galeria de fotos e muito satisfeita com elas. Meu celular toca e o nome de Serkan aparece na tela. Atendo:

- Serkan, o que houve?

- Nada, só queria ouvir sua voz.

Sinto meu estômago revirar e todas àquelas borboletas imaginárias voando ao meu redor.
Eda Yildiz, acorde! Ele é seu melhor amigo.

- Besteira, você escuta minha voz todos os dias.

- Sim, mas um dia sem ela, me faz uma grande falta. - Ouço-o suspirar e espero ele continuar. - Como está a Itália? Aproveitando?

- Muito! A exposição foi um sucesso, estou muito feliz de estar aqui.

- Um dia você estará aí, não para apreciar, mas sim para ser apreciada. Você e suas obras.

Sorrio e é sincero, meu coração se enche quando alguém fala de minhas telas, e ainda mais, se esse alguém for Serkan.

- Um dia, quem sabe. - Respondo e sei que ele revira os olhos agora. - E você, o que anda aprontando, Bolat?

- Ah, nada de mais, você sabe, fechando uns contratos milionários ali, um aqui. - Agora é minha vez de revirar os olhos.
Ele ri e continua:

- Brincadeiras à parte, Selin está voltando para Istambul, vou buscá-la no aeroporto mais tarde.

De repente, meu corpo é consumido por algo estranho, que não consigo controlar.

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