Sonho perigoso

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Serkan segurou minha cintura, seu rosto colado ao meu, sua barba por fazer roçava minha bochecha esquerda e eu estava perdida em uma luxúria extrema

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Serkan segurou minha cintura, seu rosto colado ao meu, sua barba por fazer roçava minha bochecha esquerda e eu estava perdida em uma luxúria extrema. Ele balbuciou algo desconexo enquanto tocava delicadamente meu rosto;
Serkan sorriu e o que disse fez meu coração esquecer como batia, eu podia sentir o compasso desesperado em que ele se encontrava agora.

- Eu sempre sonhei com esse momento. - Selou nossos lábios em um beijo calmo e delicado, eu suspirava e ainda tentava assimilar tudo o que estava acontecendo. Se afastando, Serkan sorriu, o meu sorriso preferido, o sorriso direcionado apenas para mim.

" Eda...Eda?" Uma voz distante chamou por mim, porém eu a ignorei, nada iria interromper esse momento.

"Edaaaaa!"

Acordo abruptamente percebendo onde estou dormindo, na biblioteca da faculdade, agradeci pelo fato dela estar completamente vazia. Coço meus olhos e lembro do sonho que acabei de ter, frustação me preenche.

- Foi só um sonho...

- O que foi só um sonho? - Serkan sussurra em meu ouvido causando arrepios. Eu me afasto dele rapidamente com o choque.

Como diabos ele apareceu aqui?

- Sua boca - Coloco a mão sobre os lábios e choro mentalmente. Como posso mentir sobre o que acabei de sonhar?

Ele põe as mãos no bolso e se encosta no batente da porta.

- Então você estava sonhando com uma boca, hein? - Seu sorriso de deboche aparece.

- Sim, com a sua - droga - quer dizer, não com a sua.

Agarro meus livros os pressionando forte contra minha barriga, indo em direção à porta. Tenho que me livrar desta situação, a puxo e por "sorte" do destino, ela está emperrada.

Eu poderia ser mais azarada?

- O que está fazendo? - Serkan pergunta, fazendo um esforço sobre-humano para não rir.

- Tentando fugir de você. - Ele franze o cenho. - Não fugir de você, no sonho, eu fugia. - Chuto a porta de maneira nada leve - é isso.

Fecho os olhos e respiro fundo. Tentei ignorar Serkan: na segunda, terça, quarta e quinta, mas quem disse que consegui? Ele constantemente ia atrás de mim. Certo, ele é meu melhor amigo, normal sentir minha falta, porém, talvez eu possa ter falado coisas muito constrangedoras, totalmente.

Por exemplo, dizer quê o seu topete parecia com o do Jimmy Neutron,
tentei me enterrar depois do ocorrido, mas o que fazer se aquele topete realmente parecia uma onda? Minha fala deu resultado, pois, ele nunca mais usou o penteado. Parabéns pra mim!

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