Eu não tinha nenhum desejo de passar três anos da minha vida em uma escola, dormindo e acordando apenas para estudar. No entanto, Jeon Bok me obrigou e eu, fraco diante de seu carinho, cedi.
Qualquer esperança que eu pudesse ter de serem bons anos...
Olá! Eu ganhei a capa dessa fanfic numa doação do @Jikooklands, a capista é a @CandyH_ e, bom, aqui está a fanfic que criei para ela! Vai ser uma fanfic relativamente curta, não quero fazer nada longo. Espero que gostem!
&______&
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
A Morte.
O volume cinco de "Maldições Do Extremo Obscuro" estava aberto na página duzentos e cinquenta e sete ao lado de meu café da manhã na mesa perto da enorme janela com vitral. Eu escovava os dentes, andava pelas seções atrás do volume seis. Meus pés sem sapatos já estavam acostumados com o chão liso e não vacilavam. Eram 05:30 da manhã e eu tinha planos de seguir minha rotina sem mais ou menos.
Sr. Kim devia estar dormindo em seu quarto escondido entre as diversas portas que há décadas ninguém abria. Sons de passos eram inexistentes nas ruas e só não eram na biblioteca porque eu vagava com rapidez pelas estantes.
Bebi um pouco da água que tinha na caneca em minha mão esquerda e cuspi dentro. Repeti o processo até minha boca estar limpa e com odor de chá.
Achei o livro que buscava após minutos e me sentei na cadeira, coloquei meus pés sobre a mesa; quase esbarraram na fatia de pão pela metade em cima de um prato com desenho floral. Abri na primeira página e a comparei com a duzentos e cinquenta e sete do volume cinco. Vi que estava certo: o volume seis começava explicando toda a controvérsia do feitiço citado no livro anterior.
Mal pude ler a segunda página quando a gigantesca porta de carvalho bateu nas paredes e atrás dela estava a estimada líder do Lar Jeon Para Crianças e Adolescentes, que não estava nada feliz.
Ela caminhou até mim com tanta fúria que voltei a comer meu pão, fingindo que não tinha cometido nenhum crime. No entanto, Bok me conhecia desde que era humano e fingir diante dela era inútil. Ainda assim, tentei.
ㅡ Jeon Jungkook! Será que tem ideia do que fez?! ㅡ esbravejou, vindo na minha direção. ㅡ Te procurei por todo o estado nesse último mês! Será que você não tem noção do quanto ficamos preocupados? Somi mal dormia!
ㅡ Eu deixei…
ㅡ Uma carta! Uma carta de três linhas dizendo que ia "Se ausentar"! Mas não disse para onde ou com quem ou quando voltava! Estive te procurando todo santo dia!
ㅡ Eu estou bem…
ㅡ E que bom que está! Mas como eu poderia saber?!
Sra. Bok bufou e colocou as mãos na cintura. Tomei o resto do meu chá. Pensei que ela fosse quebrar minha xícara.
ㅡ Em outro momento conversamos. Venha! Tem que tomar banho e ajeitar suas coisas. Você vai para a ALE.
ㅡ O quê?
{...}
A gravata que minha superior me instruiu a usar incomodava e eu a jogaria fora assim que pudesse. Estava sentado na carruagem, alguns livros no meu colo e todo o resto na minha mala e bolsa. O modo como ela penteou meu cabelo era um insulto e o baguncei com os dedos. Mal tive tempo para me despedir e agradecer devidamente ao Sr. Kim por todo tempo que me deixou passar na biblioteca. Sentiria falta da pequena cama debaixo de um teto deteriorado e os pequenos ratos com quem dividi meu jantar às vezes.
