Yun-Hee ficou paralisada, não conseguia se mexer, não sabia se era apenas uma mera coincidência, ou se ele era algum parente distante. Estava ainda mais confusa com tudo isso. Ela queria levar a mão até o rosto dele, mas com certeza seria estranho.
— O que foi?— Yeonjun perguntou, estranhando o fato dela ficar em silêncio e parada.— Yun-Hee....
Ela continuou do mesmo jeito, até que se afastou dele, ela não queria se lembrar da mãe agora, não queria se lembrar disso, esse olhar... Igual o último olhar que sua mãe lhe deu, não tinha lógica.
— Não fala comigo... Por favor— Ela falou trêmula, se afastando dele aos poucos e saindo de baixo do toldo que os protegiam da chuva. Yeonjun só ficava cada vez mais confuso.
— O que? Por que?— Ele disse e começou a andar até ela novamente.
— Você me lembra ela... Eu não quero me lembrar dela.— Ela disse pondo a mão nos olhos, tentando se concentrar em esquecer tudo isso. Talvez isso fosse coisa da sua cabeça, não é? Talvez a bebida estivesse fazendo com que ela tivesse essa grande alucinações.
"É tudo real querida."— Hee-Jin falou enquanto tirava as mãos da garota dali, Yeonjun estava na sua frente novamente. Ele a olhava tão confuso, mas ainda assim ele transmitia paz, um pouco de medo e culpa.
Yun-Hee foi dar um passo para trás mas acabou tropeçando, fazendo com que ela caísse e batesse a cabeça no chão. Ela olhou novamente para ele, percebeu que estava ficando mais escuro, até que tudo tornou-se um breu.
— Aí meu Deus.— Yeonjun murmurou pegando a garota no colo e suspirando pesadamente.— Por que que eu inventei de ir atrás dela mesmo?
Ela foi andando para casa, o mais rápido que pôde, já não bastava eles estarem na chuva, eles estavam na chuva e ela estava inconsciente. Yeonjun não demorou para chegar em casa, não era tão longe de onde estavam. Assim que chegou teve que se virar para pular a janela, a porta estava trancada por dentro, e seus irmãos estavam dormindo. Ele tentou a segurar com uma mão, porém foi difícil. Ele tentou sentá-la na janela, contudo no momento que a soltou para passar ela caiu para dentro do quarto.
— Puta merda— Yeonjun se apressou para entrar e pegar ela do chão.— Eu com certeza não sirvo pra isso.— Resmungou ele a levando pro banheiro. Mas o que ele faria? Ela estava completamente molhada, se continuasse assim, acabaria pegando uma gripe. Ele respirou fundo, tirou a camisa, pegou uma toalha para se secar um pouco e foi para o quarto. Lá ele tirou o restante da roupa, se secou e vestiu uma que estivesse seca e quentinha. Assim que voltou para o banheiro ele Suspirou a olhando e pensou... Pensou... E pensou mais um pouco. Ele sentia que precisava trocar ela de roupa, mas e se ela acordasse e entendesse tudo errado???
Ele respirou bem fundo e antes de tirar a blusa dela, o rapaz conferiu se ela estava com um sutiã, assim seria menos constrangedor para ambos. Ele foi até o guarda-roupa e pegou um moletom grande que ele tinha, voltou até ela e tirou sua blusa, evitando o máximo possível olhar para ela, não é só porque ela está inconsciente que ele pode olhar para ela e tocar com malícia, é errado. Ele pegou uma toalha e a secou, estava impressionado com o fato dela não ter acordado ainda, não sabia que um desmaio desse tipo poderia durar tanto tempo. Ele vestiu o moletom nela e finalmente a olhou normalmente. Yeonjun delicadamente tirou o short dela, novamente sem a olhar, assim que terminou ele a pegou no colo e levou até a cama.
Yun-Hee durante todo esse tempo apenas via Hee-Jin, ela falava coisas que eram impossíveis de entender, e também, a alucinação parecia mais.... Parecia mais humana, com um jeito mais humano de ser, sem o sorriso estranho, sem o jeito assustador, sem o olhar fundo e sombrio, contudo uma coisa era igual. A forma possessiva e nervosa de conversar. Yun-Hee acordou de repente logo após aquela cena toda em sua cabeça acabar.
VOCÊ ESTÁ LENDO
𝑬𝒈𝒐𝒊𝒔𝒎 𝑶𝒓 𝑳𝒐𝒗𝒆 •𝑪𝒉𝒐𝒊 𝒀𝒆𝒐𝒏𝒋𝒖𝒏•
FanficYunHee era um mulher muito famosa ao redor do mundo. Era uma excelente atriz, cantora e dançarina. Ela levara uma vida incrível, onde tudo que ela queria, ela tinha, porém isso não é suficiente para fazer alguém feliz. Ela tinha uma vida agitada...